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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

MEDIUNIDADE




Desenvolvimento da Mediunidade
 
Os ensinamentos contidos nos códigos espíritas, a advertência dos elevados Espíritos que os organizaram e a prática do espiritismo demonstram que nenhum indivíduo deverá provocar, forçando-o, o desenvolvimento das suas faculdades mediúnicas, porque tal princípio será contraproducente, ocasionando novos fenômenos psíquicos e não propriamente espíritas, tais como a auto-sugestão ou a sugestão exercida por pessoas presentes no recinto das experimentações, a hipnose, o animismo, ou personismo, tal como o sábio dr. Alexandre Aksakof classifica o fenômeno, distinguindo-o daqueles denominados " efeitos físicos". A mediunidade deverá ser espontânea por excelência, a fim de frutescer com segurança e brilhantismo, e será em vão que o pretendente se esforçará por atraí-la antes da ocasião propícia.Tal insofridez redundará, inapelavelmente, repetimos, em fenômenos de auto-sugestão ou o chamado animismo, isto é, a mente do próprio médium criando aquilo que se faz passar por uma comunicação de Espíritos desencarnados.

Existem mediunidades que do berço se revelam no seu portador, e estas são as mais seguras, porque as mais positivas, frutos de longas etapas reencarnatórias, durante as quais os seus possuidores exerceram atividades marcantes, assim desenvolvendo forças do Perispírito, sede da mediunidade, vibrando intensamente num e noutro setor da existência e assim adquirindo vibratilidades acomodatícias do fenômeno.

Outras existem ainda em formação ( forças vibratórias frágeis, incompletas, os chamados "agentes negativos"), que jamais chegarão a se adestrar satisfatoriamente numa só existência, e que se mesclarão de enxertos mentais do próprio médium em qualquer operosidade tentada, dando-se também a possibilidade até mesmo da pseudo-perturbação mental, ocorrendo então a necessidade dos estágios em casas de saúde e hospitais psiquiátricos se se tratar de indivíduos desconhecedores das ciências psíquicas.Por outro lado, esse tratamento será balsamizante e até necessário, na maioria dos casos, visto que tais impasses comumente sobrecarregam as células nervosas do paciente, consumindo ainda grande percentagem de fluidos vitais, etc..

Possuindo na minha clinica espiritual fatos interessantes cabíveis nos temas em apreço, patrocinarei aqui a exposição de alguns fatos espíritas, convidando o leitor à meditação sobre eles, pois o espírita necessita profundamente de instrução geral em torno dos fenômenos e ensinamentos apresentados pela ciência transcendente de que se fez adepto, ciência imortal que não poderá sofrer o abandono das verdadeiras atenções da do senso e da razão.


Recordações da Mediunidade, palavras do dr. Bezerra de Menezes através da psicografia de Ivone A. Pereira.

domingo, 29 de agosto de 2010

Sextaregião.net - Portal de Divulgação Espírita da Sexta Região






O Portal de Divulgação Espírita da Sexta Região está de cara nova. A pedido de vários visitantes, mudamos a forma de apresentar o nosso conteúdo. Agora as notícias estão dispostas de forma mais agradável e organizada. Incluíos, também, um painel de apresentação das notícias do CEERJ - Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro, fazendo desta forma, um link direto com a nossa Federativa.
Além das notícias, implementamos uma biblioteca multimídia onde disponibilizaremos gradativamente materiais para download. Músicas, artigos, textos, informativos e documentos em geral poderão ser baixados.
Também está disponível uma galeria de vídeos produzidos pelo nosso Movimento.

O CEERJ está transmitindo neste momento o Encontro Estadual de ESDE.

Acesse o Portal do CEERJ

O Portal é uma iniciativa que visa a divulgação dos eventos espíritas da Sexta Região, bem como das suas Instituições. Estamos abertos para a colaboração com outras Casas que queiram realizar este trabalho.

www.sextaregiao.net

Atendimento Fraterno





Atendimento fraternoAutora: Vanda Simões





0.0 - Objetivos

2.0 - Papel do Centro Espírita na sociedade
3.0 - Esquema do Atendimento
3.1 - Recepção e Triagem
3.2 - Entrevista
3.3 - Local das entrevistas
3.4 - O entrevistador
3.5 - O entrevistado
3.6 - Fichas de informações
3.6 - Carteira de controle
4.0 - Exame espiritual
5.0 - Remédios
5.1 - Orientação ao enfermo
5.2 - Fluidoterapia
5.3 - Reunião mediúnica
5.4 - Cuidados médicos
5.5 - Ocupação do enfermo
6.0 - Resultados
6.1 - Avaliações
6.2 - Encaminhamento do Assistido









1.0 - Objetivos


O Atendimento Fraterno na casa espírita é um trabalho estruturado de forma a receber, em primeira mão, as criaturas necessitadas de ajuda que procuram na Doutrina Espírita a solução ou alívio para problemas de toda ordem. Essas pessoas, na maioria das vezes, já vêm de outras experiências no campo do auxílio e procuram o Centro Espírita, como "último recurso" para seus males. Muitas vezes céticos, esses indivíduos necessitam de boa dose de estímulo para permanecerem firmes na decisão de encontrar respostas para suas perguntas. O Atendimento Fraterno desempenha esse papel de recepção, esclarecimento básico, amparo, reajuste e redirecionamento de idéias. Trata-se de uma atividade que deve ser feita com seriedade, disciplina e preparo, pois às vezes, sendo esse o primeiro contato que o assistido tem com o Espiritismo, vai obrigatoriamente refletir a seriedade ou não do trabalho da casa.

Torna-se, pois, necessário, que os centros espíritas que se propuserem a esse tipo de trabalho assistencial tenham idéia da gravidade da tarefa que estão a empreender, a fim de que não cometam erros desnecessários. 

2.0 - Papel do Centro Espírita na sociedade


O papel fundamental do Centro Espírita na sociedade é ajudar as pessoas no processo de reequilíbrio, levando a mensagem moral de Jesus, à luz da Doutrina Espírita, à vida daqueles que ainda se encontram sob o jugo da ignorância. O Espiritismo, sendo o Consolador prometido pelo Mestre, deverá exercer um papel de agente transformador das criaturas, reconduzindo-as ao equilíbrio, através do esclarecimento. Cabe, portanto, à casa espírita, exercer influência na mudança de comportamentos e atitudes dos que a procuram na ânsia de receber ali a cura para seus males.

Imperativo, pois, que o Centro Espírita disponha de mecanismos que possam melhor atender essas pessoas, orientá-las e encaminhá-las para a área de atividades doutrinárias que for mais conveniente. Esse tipo de serviço, prestado com o intuito de receber, ouvir, orientar e encaminhar o paciente na casa de caridade, é o Atendimento Fraterno.

3.0 - Esquema do Atendimento


Todo trabalho prático precisaria ser fundamentado em estudo teórico prévio, com a finalidade de conhecer aquilo que vai ser realizado. Nos centros espíritas esta regra deveria ser observada com muito mais rigor, por razões óbvias, afinal está em jogo o equilíbrio espiritual das pessoas que os procuram. Entretanto, o empirismo ainda é a marca da improdutividade nas casas, por absoluta falta de hábito para os estudos da doutrina que se professa. Enraizou-se entre nós o costume de realizar as coisas sem planejamento, pois é regra geral que, para se fazer o bem, basta certa dose de boa vontade. A experiência secular nos mostra que não é bem assim. Se possuímos boa vontade, temos que aliá-la ao conhecimento a à ação, pois ela sozinha para nada serve. No Atendimento Fraterno é importante que se obedeça a um esquema mínimo de organização e conhecimento, a fim de que trabalhemos com ordem e disciplina. A seguir, falaremos de todos os itens relativos ao serviço de atendimento da casa espírita, para que cada grupo interessado possa desenvolver seu próprio esquema de recepção e assistência.


3.1 - Recepção e Triagem


Grande parte das pessoas que adentram o Centro Espírita pela primeira vez, o fazem em busca de algum tipo de auxílio. Poucas são as que vão para conhecer o Espiritismo ou por curiosidade, ou ainda como visitantes. A casa espírita deve dispor de meios para bem receber essas pessoas.

O primeiro passo para iniciar o trabalho de Atendimento Fraterno, é determinar o dia mais adequado e mais cômodo para se estabelecer o trabalho. Em nossa casa, esse serviço funciona no dia da reunião pública, duas horas antes do início dos trabalhos de explanação. 
Em dia, horário e local preestabelecidos, um ou dois trabalhadores bem educados e treinados para a tarefa,  receberão as pessoas que chegam pela primeira vez, dando-lhes as informações necessárias a cada caso.  É necessário presteza, simpatia e agilidade, além de grande discrição e seriedade. Neste caso, a primeira impressão que a pessoa terá do trabalho será muito importante. Pessoas sérias não retornarão a locais onde não transpirem idoneidade e credibilidade.
A triagem é feita nessa hora de conversa informal, onde o "recepcionista" observará pela sua perspicácia, qual a necessidade daquela criatura. Se for um caso que demande maiores cuidados, a pessoa será encaminhada à Sala de Entrevistas para uma conversa mais reservada e posterior direcionamento. Antes, porém, será preenchida uma ficha de dados, com informações básicas sobre o paciente: nome, idade, endereço, profissão etc. Caso contrário, ou seja, se a pessoa não estiver precisando de nenhum tipo de ajuda, ela será encaminhada para os trabalhos públicos de explanação.
Se ao Centro Espírita for de médio porte e dispuser de pessoal treinado, poderá ter uma sala específica de triagem. Neste caso, a recepção apenas fará o seu trabalho básico, ou seja, preencherá a ficha com os dados e encaminhará o assistido para a sala de triagem que, então, direcionará a conduta do paciente conforme a necessidade. Ao nosso ver, este é o modelo ideal, pois todas as pessoas que vêm pela primeira vez à casa poderão ter um atendimento atencioso e não apenas aqueles que se dispõem a procurar ajuda.
A recepção deverá ser feita por pessoas que conheçam de perto o funcionamento da casa a fim de evitar situações constrangedoras em relação às informações desencontradas que possam prejudicar a credibilidade do trabalho. Nada mais desagradável do que receber informações equivocadas sobre qualquer coisa, mormente em um Centro Espírita.

3.2 - Entrevista


Uma vez detectada a necessidade de maiores cuidados por parte da pessoa, ele será encaminhada à entrevista, que é uma conversa fraterna que se tem com o assistido, para que se possa tirar dele as informações necessárias para elucidação do caso e adequado auxílio. Importante que algumas perguntas sejam direcionadas para evitar divagações e longos relatos. O entrevistador deve conhecer técnicas de abordagem, a fim de não errar por excesso de zelo ou por omissão dele.

A  entrevista deverá ser breve e objetiva, tendo o cuidado para não ser este trabalho transformado em sala de desabafo e catarse.

3.3 - Local das entrevistas


O local onde serão feitas as entrevistas deverá ser reservado. Não se pode esquecer que vão ser tratados assuntos da intimidade das pessoas e que se deve ter o  maior respeito e discrição possível, frente a tantos dramas. Uma pequena sala pode ser determinada para tal fim, podendo ser aproveitada também para outras atividades, caso o Centro Espírita tenha problema de espaço.

As entrevistas realizadas em sistema aberto, ou seja, vários entrevistadores em uma única sala, realizando o trabalho ao mesmo tempo, têm o grande inconveniente de não oferecer ao assistido a privacidade tão necessária nessa hora em que ele vai ali desnudar o seu problema. Entretanto, existem casas que o fazem e dizem ter resultados satisfatórios.

3.4 - O entrevistador


A entrevista é uma tarefa que requer condições especiais do trabalhador. Não que tenha que ser uma pessoa isenta de erros, o que inviabilizaria o trabalho, mas alguém com condições morais acima da média, que tenha um bom embasamento doutrinário e maturidade suficientes para lidar com situações as mais inusitadas.

Os problemas que se apresentam são os mais variados, desde simples perturbações espirituais até obsessões graves, passando por problemas de ordem emocional, física e psíquica. A pessoa que ali está vê no entrevistador alguém que pode ajudá-lo a resolver seus problemas. Coloca com confiança a situação que o levou a buscar ajuda e têm expectativas em melhorar sua condição. É necessário, portanto, que o entrevistador seja pessoa preparada para esse mister, com devido treinamento nessa área, que tenha capacidade para compreender os problemas humanos, assim como condições para estabelecer um diálogo aberto e franco com o assistido.
Não deve o entrevistador permitir que se forme em torno dele uma aura de importância pessoal, com se ele fosse o grande responsável pelo sucesso dos trabalhos, tampouco induzir os entrevistados na certeza da cura de seus problemas. Tudo deve ser direcionado para deixar claro às pessoas que o trabalho é do Mestre Jesus e que somos apenas seus tarefeiros. Deve explicar que a mudança de atitudes é fundamental para a solução dos desajustes íntimos. Infundir confiança na assistência espiritual recebida é a grande tarefa do entrevistador.
Enfatizamos a necessidade de se ter uma equipe mais ou menos fixa de entrevistadores, treinada nessa área, e que se evite os chamados "rodízios" nessa tarefa, pois entendemos que infelizmente existem poucas pessoas com condições de lidar com problemas humanos. Além do que, essa é tarefa de grande responsabilidade que carece de muita dedicação e devotamento para se ter um resultado satisfatório.

3.5 - O entrevistado


O entrevistado tem como sua principal característica, o fato de estar necessitando de algum tipo de ajuda. É importante que o entrevistador esteja preparado para atender as variações de problemas que serão apresentados na entrevista. A cada um, deverá ser dada uma orientação diferenciada, de acordo com as necessidades do caso.

O entrevistador que não possuir perspicácia poderá acabar sendo conduzido pelo entrevistado; em outras situações poderá ser induzido a este ou aquele procedimento, a dar essa ou aquela opinião. Convém estarmos alertas para as diferentes personalidades, com seus diversos problemas. Dentre o grande número de tipos de pacientes, citaremos alguns a título de exemplo:

O desesperado


A pessoa que procura o centro em estado de desespero, tem que ser acudido a qualquer momento. Em primeiro lugar, procura-se acalmá-la envolvendo-a em palavras de conforto, transmitindo-lhe confiança e carinho. Na maioria das vezes está sem condições para ouvir instruções mais objetivas, portanto o melhor será encaminhá-la ao passe, para num segundo momento entrar com as conversas instrutivas e de orientação.

O desespero pode ser oriundo das mais diversas causas, mas todo o fundamento dele se baseia na falta de fé e confiança no futuro. A pessoa se desespera porque não vê saída para seu problema. O sentido de perda lhe traz a sensação de que tudo está acabado. Através da segura orientação da Doutrina Espírita, temos que incutir lentamente no indivíduo a confiança em Deus e em Sua justiça, tirando-o do desespero. Com o tempo e o auxílio dos amigos espirituais, o paciente reencontrará o equilíbrio.

O desanimado


Normalmente um paciente é desanimado porque sua vida está sem sentido. Ele não tem ânimo para o trabalho e na maioria das vezes se isola do convívio social e familiar. Frequentemente tem depressão profunda e pensamentos que se relacionam com a morte. É necessário ter muita cautela com a orientação doutrinária e ter sempre o cuidado de encaminhar o caso também ao médico terreno para que seja avaliada a necessidade do uso de medicações, por possíveis enfermidades físicas que possam estar instaladas no organismo.

Se possível, envolver a família na orientação, mostrando os riscos que corre o doente de enveredar-se pelo caminho do desequilíbrio. Explicar, através do diálogo fraterno e convincente, a necessidade de sua moralização, pela prática da religiosidade, da moral e organização da própria vida.

O descrente

É aquele que inicia sua conversa já dizendo que foi trazido por sua família ou amigos, mas que não acredita em nada etc. Na maioria das vezes quer ser convencido de alguma coisa ou espera que seus problemas sejam resolvidos por outros. Tenta fazer parecer que não está muito interessado na ajuda oferecida pelo centro espírita. Nestes casos, deixar claro que ele só será auxiliado se quiser e que terá que se esforçar para isso. Evitar atitudes paternalistas com o paciente. Muitas vezes a ação mais enérgica do entrevistador faz com que o indivíduo mude sua postura perante a vida. Mostrar as desvantagens da descrença e os benefícios que poderia ter, revertendo esse quadro.


O fanático


Esse tipo de personagem é muito encontrado entre espíritas que supõem resolver seus problemas com a ação dos Espíritos superiores, sem se esforçarem para vencer as dificuldades. Geralmente não aceitam interferências de terceiros em suas convicções e nos casos de doenças orgânicas chegam a desprezar o tratamento da medicina terrena. Acham que, por trabalharem no centro espírita, os irmãos espirituais estão a postos para ajudá-los a resolver seus problemas.  É muito delicada a abordagem desse tipo de personalidade, pois trata-se na verdade de pessoas equivocadas quanto ao papel do Espiritismo na vida do homem.

Procurar orientar no sentido da compreensão das verdades divinas, retirando-o da faixa de fanatismo em que se encontra. Se houver condições psíquicas adequadas, mostrar racionalmente ao paciente seu equívoco de posicionamento. O exagero em qualquer setor da vida produz sofrimentos. Trabalhar para retirá-lo desse estado, com orientações através de entrevistas e palestras.

O "espírita"


São pessoas que se dizem "espíritas" porque tiveram contato com terreiros de Umbanda, Candomblé e mesmo com o Espiritismo. Querem ler muitas obras psicografadas (ou dizem que já o fizeram) e vão logo afirmando que gostariam de trabalhar na casa. Procuram auxílio por não estarem bem, mas na maioria das vezes, já dizem o que acham necessário para a solução de seus males. Isso torna bem difícil uma orientação mais efetiva. Na medida do possível, conscientizá-lo sobre a responsabilidade de ser espírita e demonstrar que a possibilidade de trabalho será definida mais tarde. Primeiro é necessário buscar um estado mínimo de equilíbrio espiritual.


O médium


Este tipo de assistido já vem com o diagnóstico de sua "mediunidade". Acha que a mediunidade é a causa de sua perturbação. Verificar, através da própria entrevista, onde exerce (ou exerceu) seu trabalho de intercâmbio; se num terreiro ou num centro espírita. A atividade mediúnica inadequada pode gerar perturbações no psiquismo das pessoas. Além do mais, dependendo de onde estava "trabalhando", o paciente pode estar sendo vítima de processo obsessivo oriundo de contaminação. Orientá-lo no sentido de que seu dom será reavaliado mais tarde, depois do tratamento. Jamais prometer que ele vai trabalhar como médium na casa, pois muitas vezes a pessoa vem à entrevista com essa intenção. Nunca encaminhar o paciente para sessões práticas de Espiritismo, antes de submetê-lo a tratamento, mesmo que o paciente já tenha tido orientação kardequiana.


O que perdeu ente querido


Geralmente procuram o centro inconformados pela perda de alguém da família, com o objetivo de conseguir notícias do ente querido. Confortá-lo com a ajuda das ferramentas da Doutrina Espírita. Pode-se anotar o nome do desencarnado para fazer preces por ele ou verificar na sessão prática com está sua situação, se houver necessidade. Nunca prometer mensagens mediúnicas. Isso gera uma expectativa na família e nem sempre tal coisa é possível. As conversas em torno da imortalidade da alma trazem grande conforto espiritual, bem como a sugestão da leitura de livros adequados para o caso. O convívio na casa, no contato com a Doutrina Espírita, com o tempo fará a pessoa compreender mais e sofrer menos.


O que quer resolver problemas dos outros


Geralmente são pais aflitos ou cônjuges tentando fazer qualquer coisa para salvar determinada situação de desequilíbrio instalada em suas vidas. Não raro querem se submeter a tratamento no lugar do necessitado, na desesperada tentativa de ajudá-lo, pois de maneira geral são pessoas refratárias a procurar ajuda. O entrevistador deve esclarecer como se dá o auxílio espírita e a necessidade da presença do doente na casa. Deve pedir que façam o possível para trazê-lo no centro espírita. Oferecer ajuda indireta através do livro de pedidos de amparo. Em casos graves, pode-se anotar nome e endereço do necessitado, para ser levado às sessões práticas.


O "sábio"


Aquele que busca auxílio na casa espírita, mas acha-se muito sábio, culto e inteligente e não se sente à vontade submetendo-se à orientação de alguém que ele julga ser inferior a ele. Através da conversa, quer mostrar-se superior e se o entrevistador não for suficientemente experiente, ele pode monopolizar o diálogo, tornando infrutífero o trabalho de esclarecimento. Agir com tato, demonstrando que todos temos muito a aprender na escola da vida. Nos casos em que o entrevistado demonstrar que quer "duelar" no campo das idéias, deve-se ter a sutileza de desviar seu intento, fazendo-o ver que aquele não é o momento e o local apropriado para disputas. Jamais esquecer que se está diante de pessoa em desequilíbrio. Mostrar que a casa espírita e o Espiritismo estão ali para ajudá-lo, se tiver humildade para se colocar como necessitado da alma.


O pessimista


O pessimismo é uma atitude mental inadequada que gera uma energia negativa na mente da pessoa, prejudicando todas as atividades na vida. Tratar com o pessimista é muito difícil, pois ele se coloca a todo momento como fracassado e descrente de possíveis melhorias. Geralmente são indivíduos que portam auto-obsessões e não raro frequentam casas espíritas a vida inteira.

O pessimista  pode necessitar de psicoterapia e têm-se que estar atentos a esse fato, para encaminhá-lo a profissionais da área, se for necessário. Com o estabelecimento da ajuda espiritual, sua atitude mental poderá se modificar, facilitando a compreensão das instruções a ele oferecidas através das palestras e conversas periódicas na sala de entrevistas.

O portador de doença orgânica


Normalmente a pessoa que procura a casa espírita com problema orgânico, pensa encontrar ali a cura de sua doença, pois acha que vai ser "operado" etc. É bom que seja informado que a etiologia das doenças podem ser de ordem externa e interna. Externas são aquelas provenientes do meio onde vivemos e circunstâncias da própria matéria que constitui nosso organismo. Internas, quando são oriundas do corpo espiritual e constituem-se em consequências de condutas e posicionamentos inadequados de outras encarnações. É importante certificar-se se o paciente está em assistência médica e jamais se deve suspender o uso de medicamentos. Encaminhar para tratamento adequado na casa espírita.


O portador de doença grave


São pessoas que vêm à casa espírita, normalmente trazidas por seus familiares, em estado de desespero por portarem doenças graves e às vezes crônicas. Essas pessoas vêm com grande esperança de serem curadas. É importante não prometer curas milagrosas, mas a ajuda que a Doutrina Espírita traz é fundamental para a superação da prova a que o paciente está submetido. A fluidoterapia e a orientação sobre a origem dos males ajudará o enfermo no processo de conscientização e até, quem sabe, da cura propriamente dita. Prescrever assistência espiritual e deixar claro que o tratamento espírita é um auxiliar da medicina terrena.


O esquizofrênico


A esquizofrenia é uma enfermidade mental semelhante à obsessão espirítica e pode ser classificada como auto-obsessão. Os pacientes portadores dessa anomalia mental escutam vozes constantemente e têm mania de perseguição. Julgam-se saudáveis e na maioria das vezes resistem ao tratamento médico ou espírita. Nos casos em que o enfermo aceitar, ele poderá ser encaminhado ao tratamento convencional de desobsessão. O entrevistador não deverá considerar as manifestações do psiquismo doentio desses pacientes, como sendo informações consistentes para suas investigações. Geralmente os esquizofrênicos são Espíritos muito endividados com o passado, que estão em encarnações de grave expiação. A terapia espírita deverá estar associada ao tratamento psiquiátrico.



3.6 - Fichas de informações


Esta ficha, devidamente preenchida com os dados de identificação na recepção, estará agora nas mãos do entrevistador para que se procedam as anotações inerentes ao caso.  As informações mais pertinentes deverão ser ali anotadas, pois servirão para estabelecer uma linha de ação, assim como serão necessárias para o devido acompanhamento de cada caso. Todas as informações são absolutamente confidenciais e esta ficha será arquivada em local apropriado. Terá acesso a ela somente aqueles que estão envolvidos com essa tarefa. Evidentemente será utilizada em possíveis retornos.


3.7 - Carteira de controle


Da mesma maneira que as fichas, as carteirinhas de controle são necessárias para um acompanhamento mais efetivo do tratamento realizado com os pacientes. Ali serão anotadas as datas dos passes ministrados, por pessoa encarregada pela organização desse procedimento, bem como a data do retorno do mesmo à Sala de Entrevistas para a avaliação final. É uma boa maneira também de se aferir faltas ou abandonos de tratamentos.

Existem algumas resistências ao uso de "carteiras de tratamento" e as críticas baseiam-se no fato de se estar burocratizando o atendimento. Os bons resultados dos trabalhos com esse método, no entanto, nos anima a continuar nessa linha de ação.

4.0 - Exame espiritual


Este item, apesar de importante, só será possível de ser efetuado em caso de equipes bem treinadas e já com experiência no campo da mediunidade. O assistido poderá ser submetido a investigação espiritual, com médiuns seguros e maduros na tarefa, que darão informações sobre aquele caso, anotadas em sua ficha. O ideal seria que esses médiuns não fossem informados da situação do paciente para que não sofram nenhuma espécie de indução. As informações obtidas aqui serão depois confrontadas pelo entrevistador.

Importante salientar que essas informações devem ser consideradas como auxiliares no diagnóstico final da problemática do paciente. Se houver grande incoerência entre os dados vindos dos médiuns e os que o entrevistador colheu na conversa, este exame deverá ser desconsiderado. Sempre lembrar que devemos ter muita cautela com as informações vindas do plano espiritual.
Podemos trabalhar com 03 (três) tipos de investigação espiritual: psicofonia, psicografia e vidência. Todas, entretanto, devem ser bem trabalhadas e tratadas com muito cuidado, para que os resultados sejam satisfatórios.

5.0 - Terapêutica


Como toda enfermidade física ou psíquica, o tratamento das obsessões e dos desajustes psíquicos necessita do uso de  medicamentos precisos. Só que no caso dos centros espíritas, a terapêutica utilizada baseia-se na orientação ao enfermo, na fluidoterapia, na desobsessão, nos cuidados médicos, na ocupação ao assistido etc.

   
5.1 - Orientação ao enfermo

Neste tipo de assistência, a orientação adequada ao enfermo é parte importante para o sucesso de sua recuperação. Uma orientação mal conduzida poderá trazer mais prejuízos que benefícios. Daí a importância do entrevistador ter conhecimento doutrinário e experiência no trato com as pessoas.

O assistido, após conversa de aconselhamento, poderá ser muito auxiliado nas explanações públicas do Evangelho de Jesus, com leituras de obras espíritas (caso tenha condições psíquicas para isso), reajustamento de hábitos, avaliação de sua conduta etc. Por esta razão é de muita importância que a casa tenha um trabalho de explanação bem estruturado, com palestras bem conduzidas dentro de uma linha que induza à reflexão e, conseqüentemente, à edificação. Será neste trabalho que a maioria dos casos simples serão tratados, sem que sejam necessárias intervenções mais ostensivas, como a utilização das atividades mediúnicas da casa, para evocações e doutrinação de Espíritos. Necessário, pois, cuidar bem dessa parte do trabalho.
É importante que se tenha muita cautela com as instruções dadas, pois via de regra, lida-se com pessoas problemáticas no campo do entendimento e qualquer informação mal conduzida poderá ser interpretada sob a ótica deturpada da pessoa em tratamento.
A orientação deverá ser avaliada ou reforçada periodicamente, nos retornos marcados na carteirinha.

5.2 - Fluidoterapia


A fluidoterapia é uma arma poderosa no tratamento das enfermidades espirituais. A maioria dos casos é resolvidos com estes procedimentos: orientação, passes e água fluidificada.

É fundamental o Centro Espírita contar com uma equipe de passistas alinhada no mesmo pensamento de servir ao próximo e que tenha a plena consciência da gravidade da tarefa que está empreendendo. É preciso que também esteja consciente da necessidade de um constante trabalho de reformulação moral interior. Afinal a qualidade dos fluidos doados está na razão direta da moralização do médium. A equipe não poderá ter variação frequente, a não ser nos casos de necessidade.
Os passes serão administrados nos dias do próprio atendimento, podendo nos casos graves, serem aplicados mais de uma vez por semana, e por mais de um passista.

5.3 - Reunião mediúnica


Os casos de maior gravidade serão encaminhados para as reuniões mediúnicas destinadas à investigação. Evidentemente o grupo deverá ter sua equipe de médiuns já em funcionamento. Caso contrário é melhor não iniciar a tarefa de atendimento a processos obsessivos, sob pena de arrumar mais problemas que soluções. Os grupos deverão estar preparados para realizar a investigação através das evocações ou manifestações espontâneas, de acordo com a necessidade de cada caso.

É de fundamental importância se saber a opinião dos Espíritos amigos sobre os casos mais graves em tratamento. Essas informações, associadas aos detalhes revelados na entrevista, poderão fornecer um diagnóstico satisfatório sobre os casos em questão. Após se ter uma idéia segura a respeito das causas dos problemas do paciente, será possível prescrever-lhe uma conduta terapêutica.

5.4 - Cuidados médicos


Alguns pacientes portadores de obsessões graves poderão necessitar de uma terapia medicamentosa. O entrevistador, sempre que achar necessário, deverá encaminhar o paciente ao médico terreno, para que ele proceda conforme a necessidade. Caso ele já esteja sob cuidados médicos, evidentemente a terapia deverá ser mantida e jamais o entrevistador poderá interferir nesse procedimento.

Receituários alopáticos, homeopáticos ou fitoterápicos devem ser terminantemente evitados na casa espírita. Esse tipo de trabalho é muito propício ao endeusamento de médiuns, ao estímulo à vaidade pessoal do mesmo e, por isso mesmo, à facilidade do concurso de Espíritos pouco adiantados, que via de regra, acabam comandando o núcleo espírita. Lembrar sempre que a terapia espírita se fundamenta na moralização dos pacientes, dos Espíritos perturbadores e na fluidoterapia. Nada mais.

5.5 - Ocupação do enfermo


Nos casos graves, as enfermidades espirituais podem levar as criaturas a condições tão degradantes que impossibilitam-nas ao trabalho de qualquer natureza. Porém, na maioria das situações as pessoas podem se dedicar a algum tipo de trabalho e isso deve ser estimulado como parte da terapia reequilibrante. A ociosidade agrava qualquer mente em desalinho.

Entretanto, deve-se ter o cuidado para não levar adiante a idéia corrente de que basta colocar o obsediado para "trabalhar" para livrá-lo da obsessão. Isso é procedimento de casas que não fundamentam seus trabalhos na metodologia kardequiana, portanto pouco tem a oferecer aos que buscam auxílio em situações de desespero. Como geralmente a parte assistencial é a linha de frente dos trabalhos dessas casas, generalizou-se esse grave equívoco em nosso meio, o que trouxe imensos prejuízos para a resolução dos problemas mais sérios.

6.0 - Resultados


Em todo e qualquer trabalho que se realiza, faz-se necessário um estudo dos resultados, como método de aferição de sua produtividade. Isso se aplica a qualquer empreendimento. Neste caso, a observação dos resultados nos dará um idéia da qualidade da assistência que está sendo oferecida aos pacientes que procuram a casa. Saber se os casos estão sendo resolvidos, se as pessoas estão satisfeitas com o tipo de serviço oferecido é obrigação de todo trabalho sério. Aqui entra a importância das fichas de atendimento e das carteirinhas de controle para realização dessa avaliação.

Existem três itens básicos que nos auxiliam nessa avaliação: a) resolução do processo; b) insucesso no tratamento; c) abandono da assistência.
A experiência tem demonstrado que o Espiritismo pode resolver em torno de 70% dos casos de obsessões de um modo geral.  Se os casos atendidos não estão sendo resolvidos, ou existe um percentual considerável de abandono, os métodos de trabalho precisam ser revistos passo a passo, da recepção à reunião mediúnica, passando pelo passe e reunião pública.

6.1 - Avaliações


Não há outro meio de se saber os resultados de qualquer trabalho a não ser avaliando-o. A terapêutica espírita também não foge à regra. As avaliações dos assistidos devem ser periódicas, em data de retorno previamente marcada na entrevista inicial. Desta forma poderemos fazer duas coisas importantes: dar mais atenção à pessoa que está em assistência na casa e avaliar suas condições espirituais atuais. Caso sua situação espiritual não esteja evoluindo bem, deve-se continuar o tratamento e submeter o caso a uma nova investigação. Este também é um dos motivos da necessidade da carteira de controle.

   
6.2 - Encaminhamento do assistido

Finalmente, depois da avaliação e liberação do paciente da assistência espiritual recebida, convém direcioná-la para algum setor da casa, se for de sua vontade permanecer nela. Neste caso, ela pode ser encaminhada para os cursos que o Centro Espírita oferece e que devem ser adequados para o seu nível de entendimento. Também poderá ser estimulado a servir, como voluntário, nas fileiras do trabalho caritativo.

Não é conveniente colocar pessoas com enfermidades espirituais em cursos de estudos da Doutrina Espírita, sem antes submetê-la a assistência dos Espíritos amigos, pois o bom senso nos diz que indivíduos em desequilíbrio não estão em condições de assimilar as idéias com naturalidade.
Devemos lembrar que nem todos os que vão em busca de assistência nas casas espíritas querem aprender Espiritismo. Muitos, depois de "curados", voltam para suas crenças de origem. Isso deve ser muito respeitado. Não devemos fazer de nossas casas espíritas uma armadilha para arrebanhar adeptos. A Doutrina Espírita é destinada aos Espíritos quem tem amadurecimento para compreendê-la. Não se pode forçar ninguém a aceitá-la.
Enfim, se através do Atendimento Fraterno da casa espírita, as pessoas conseguirem recuperar seu equilíbrio e serenidade, o trabalho já terá atingido seu objetivo. Se elas vão ficar freqüentando a casa espírita, isso o tempo dirá.

Áudio



Áudios
Momento Espírita

Textos inspiradores baseados nos ensinamentos da Doutrina Espírita da Equipe de Redação do “Momento Espírita”, programa radiofônico levado ao ar desde 1992 pela Federação Espírita do Paraná.
Para acessar clik aqui 

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A maioria dos homens não vive em paz.

Estar em paz não significa apenas não fazer parte de uma guerra.

Muitas vezes não há atritos visíveis com os semelhantes, mas a criatura permanece sem sossego.

A paz interior consiste em uma harmonia preciosa e constante.

Quem desfruta desse tesouro convive bem consigo mesmo.

Por mais que enfrente dificuldades na vida, seu íntimo permanece tranqüilo.

O homem pacificado não necessita inventar distrações.

A percepção de seu mundo interior não o angustia.

A agitação da sociedade moderna evidencia quão poucos realmente desfrutam de paz.

As inovações tecnológicas gradualmente liberam o homem de tarefas repetitivas e tediosas.

Cada vez ele dispõe de mais tempo livre, mas não utiliza suas folgas para conhecer e cultivar o próprio caráter.

Na ânsia de conquistar coisas, multiplica desnecessariamente as horas de trabalho.

E nos raros momentos em que se permite ficar livre, procura distrações ruidosas e absorventes.

É como se o encontro com a própria alma fosse algo a ser evitado.

Sejam ricos ou pobres, bonitos ou feios, cultos ou iletrados, os homens procuram fugir de si próprios.

Mesmo quem reúne condições consideradas ideais para a felicidade raramente desfruta dessa situação.

As criaturas enfrentam torturas íntimas, ansiedades e complexos aparentemente injustificados.

Por mais que a vida siga tranqüila, a ausência de paz permanece.

A questão é que a verdadeira paz pressupõe a consciência tranqüila.

E tranqüilidade de consciência só tem quem está em harmonia com as leis divinas.

Todos os homens já viveram inúmeras vidas, em sua jornada pelo infinito.

Foram criados ignorantes e simples e se destinam à mais elevada sabedoria.

Para crescer em entendimento e compreensão, encarnam inúmeras vezes, em diferentes situações.

Objetivando aprender a discernir o certo do errado, dispõem da liberdade de agir.

Contudo, respondem por tudo o que fazem.

A lei humana é falha e muitos equívocos são por ela ignorados.

Mas na consciência de cada ser encontram-se registrados todos os seus atos.

Maldades cometidas contra os irmãos podem ter sido bem escondidas no passado.

Mas quem se permitiu viver o mal mantém em seu íntimo a marca da desarmonia.

Ocorre que toda vivência, mesmo marcada pelo erro, deixa a herança da experiência.

De cada refrega o homem sai amadurecido.

A cada vida ele cresce em entendimento e possibilidades.

O importante é aprender a utilizar no bem os recursos adquiridos.

Em sua primeira epístola, o apóstolo Pedro afirma: "o amor cobre a multidão de pecados".

Os erros fazem parte do processo de aprender.

Mas apagá-los mediante o amor bem vivido propicia paz e harmonia.

Assim, utilize seus recursos no bem. Contabilize todos os tesouros que você amealhou no decorrer dos séculos:

Inteligência, sensibilidade, aptidão para falar ou escrever, habilidades as mais diversas. Empregue tudo isso na construção de um mundo melhor.

Ao utilizar amorosamente seus talentos, você estará cumprindo a tarefa que lhe cabe no concerto da criação. E uma sublime paz habitará seu coração.

Paz

Pense nisso.

sábado, 28 de agosto de 2010

Orientações de Emmanuel à Chico Xavier





EMMANUEL E DUAS ORIENTAÇÕES PARA O RESTO DA VIDA:
 
Emmanuel, nos primórdios da mediunidade de Chico Xavier, deu-lhe duas orientações básicas para o trabalho que deveria desempenhar. Fora de qualquer uma delas, tudo seria malogrado.
 Eis a primeira.
 - "Está você realmente disposto a trabalhar na mediunidade com Jesus?"
 - Sim, se os bons espíritos não me abandonarem... -respondeu o médium.
 - Não será você desamparado - disse-lhe Emmanuel - mas para isso é preciso que você trabalhe, estude e se esforce no bem.
 - E o senhor acha que eu estou em condições de aceitar o compromisso? - tornou o Chico.
 - Perfeitamente, desde que você procure respeitar os três pontos básicos para o Serviço... Porque o protetor se calasse o rapaz perguntou:
 - Qual é o primeiro? A resposta veio firme:
 - Disciplina.
 - E o segundo?
 - Disciplina.
 - E o terceiro?
 - Disciplina.
  A segunda mais importante orientação de Emmanuel para o médium é assim relembrada:
- "Lembro-me de que num dos primeiros contatos comigo, ele me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por tempo longo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e, disse mais, que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Kardec, que eu devia permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquecê-lo.


http://www.humann.com.br/site_geeak2/arquivos_biografias/francisco_candido_xavier_portugues.doc

HÁ ESPÍRITOS?






1. A dúvida, no que concerne à existência dos Espíritos, tem como causa primária a ignorância acerca da verdadeira natureza deles. Geralmente, são figurados como seres à parte na ciração e de cuja existência não está demostrada a necessidade. Muitas pessoas, mais ou menos como as que só conhecem a História pelos romances, apenas os conhecem através dos contos fantásticos com que foram acalentadas em crianças.
Sem indagarem se tais contos, despojados dos acessórios ridículos, encerram algum fundo de verdade, essas pessoas unicamente se impressionam com o lado absurdo que eles revelam. Sem se darem ao trabalho de tirar a casca amarga, para achar a amêndoa, rejeitam o todo, como fazem, relativamente à religião, os que, chocados por certos abusos, tudo englobam numa só condenação.
Seja qual for a idéia que dos Espíritos se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta deste princípio. Tomamos, conseguintemente, por ponto de partida, a existência, a sobrevivência e a individualidade da alma, existência, sobrevivência e individualidade que têm no Espiritualismo a sua demonstração teórica e dogmática e, no Espiristimo, a demonstração positiva. Abstraiamos, por um momento, das manifestações propriamente ditas e, raciocinando por indução, vejamos a que consequências chegaremos.


O Livro dos Médiuns
Allan Kardec


"RECONHECE-SE O VERDADEIRO ESPÍRITA PELA SUA TRANSFORMAÇÃO MORAL, E PELOS ESFORÇOS QUE FAZ PARA DOMAR AS SUAS MÁS INCLINAÇÕES" - Allan Kardec

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Vídeo - Isto não é espiritismo - Frases, Fotos e Luzes - Raul Teixeira





Pobres de espírito e espíritos pobres.





Pobres de espírito e espíritos pobres.
Caírbar Schutel

"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus." (Mateus, V, 3.)

Deus quer Espíritos ricos de amor e pobres de orgulho. Os "pobres de espírito" são os que não têm  orgulho, os espíritos ricos são os que acumulam tesouros nos Céus, onde a traça não os rói e os ladrões não os alcançam.

Os "pobres de Espírito sãos os humildes, que nunca mostram saber o que sabem, e nunca dizem ter o que têm; a modéstia é o seu distintivo, porque os verdadeiros sábios são os que sabem que não sabem!

É por isso que a humildade se tornou cartão de ingresso no Reino dos Céus.

Sem a humildade, nenhuma virtude se mantém. A humildade é o propulsor de todas as grandes ações e rasgos de generosidade, seja na Filosofia, na Arte, na Ciência, na Religião.

Bem-aventurados os humildes; deles é o Reino dos Céus!

Os humildes são simples no falar; sinceros e francos no agir; não fazem ostentação de saber nem de santidade; abominam os bajulados e servis e deles se compadecem.

A humildade é a virgem sem mácula que a todos discerne sem poder ser pelos homens discernida.

Tolerante em sua singeleza, compadece-se dos que pretendem afrontá-la com o seu orgulho; cala-se às palavras loucas dos papalvos; suporta a injustiça, mas folga com a verdade!

A humildade respeita o homem, não pelos seus haveres, mas por suas virtudes. A pobreza de paixões, de vícios, de baixas condições que prendem ao mundo, e o desapego de efêmeras glórias, de egoísmo, de orgulho, amparam os viajores terrenos que caminham para a perfeição.

Foi esta a pobreza que Jesus proclamou: pobreza de sentimentos baixos, pobreza de caráter deprimido. Quantos pobres de bens terrenos julgam ser dignos do Reino dos Céus, e, entretanto, são almas obstinadas e endurecidas, são seres degradados que, sem coberta e sem pão, repudiam a Jesus e se fecham nos redutos de uma fé bastarda, que, em vez de esclarecer, obscurece, em vez de salvar, condena!

Não é a ignorância e a baixa condição que nos dão o Reino dos Céus, mas, sim, os atos nobres: a caridade, 0 amor, a aquisição de conhecimentos que nos permitam alargar o plano da vida em busca de mais vastos horizontes, além dos que avistamos!

Se da imbecilidade viesse a "pobreza de espírito" que dá o Reino dos Céus, os néscios, os cretinos, os loucos não seriam fustigados na outra vida, como nos dizem que são, quando de suas relações conosco.

Pobres de espírito são os simples e retos, e não os orgulhosos e velhacos; pobres de espírito são os bons que sabem amar a Deus e ao próximo, tanto quanto amam a si próprios.

Pobres de espírito são os que estudam com humildade, são os que sabem que não sabem, são os que imploram de Deus o amparo indispensável às suas almas.

Para estes é que Jesus disse: "Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus."

(Parábolas e Ensinos de Jesus – Caírbar Schutel)

EVANGELIZAÇÃO PARA CRIANÇAS






Que diz da existência, no Lar, de uma Escola Espírita de Evangelização? E da administração de aulas a crianças num Centro Espírita, no posto mediúnico? (A existência de um Grupo Espírita, para fins mediúnicos, num Lar, sabemos prejudicar a atmosfera psíquica).
“Consideramos que o Culto do Evangelho em casa pode funcionar e deve funcionar em apoio da Escola Espírita de Evangelização, sob amparo e supervisão dos pais que, a rigor, são os primeiros orientadores dos filhinhos.
Somos de opinião que o recinto de evangelização pública, num templo espírita, é sempre o lugar mais adequado à evangelização da criança, porquanto semelhante cenáculo do pão espiritual guarda consigo a natureza da escola.”

Será que uma Escola Espírita de Evangelização em uma entidade espírita corre o risco de prejudicar demais a formação do caráter das crianças, se os orientadores deixarem de observar para consigo mesmos certos requisitos como: cumprimento de horário, preparação criteriosa das aulas, assiduidade, etc.?
- “Perfeitamente. A primeira cartilha da criança, na escola da vida, é o exemplo dos adultos que a cercam”.



(Respostas dadas por Bezerra de Menezes, pelo médium Francisco Cândido Xavier, para a “Didática Especial de Espiritismo” elaborada pela Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora, 1970)



pelo Espírito Bezerra de Menezes - Do livro: Excursão de Paz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Acesse o nosso site: www.caminhosluz.com.br

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Portal Cartas Consoladoras




CONHEÇA O ESPIRITISMO: http://www.humann.com.br/site_geeak2/espiritismo.htm

DEUS, INTELIGÊNCIA SUPREMA, CAUSA PRIMEIRA DE TODAS AS COISAS

JESUS, O GUIA E MODELO

KARDEC, A BASE FUNDAMENTAL



"Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face,
em todas as épocas da humanidade "


Rogerio H. Leite e Marli Mansini

Portal
Cartas Consoladoras

http://www.cartasconsoladoras.com/

O trabalho particular com as cartas consoladoras,
como assim as chamava Chico Xavier, são assim
conhecidas porque são psicografias enviadas pelos
Espíritos aos seus entes queridos.
Elas trazem o aspecto consolador enxugando
lágrimas daquelas pessoas que perderam
seus parentes e amigos.

Ouça o programa "Visita Sonora" Tema : "Sono e sonhos" com João kosmiskas




CONHEÇA O ESPIRITISMO http://www.humann.com.br/site_geeak2/espiritismo.htm

DEUS, INTELIGÊNCIA SUPREMA, CAUSA PRIMEIRA DE TODAS AS COISAS

JESUS, O GUIA E MODELO 

KARDEC, A BASE FUNDAMENTAL



Ouça o programa "Visita Sonora" Tema : "Sono e sonhos" com João kosmiskas http://www.radioboanova.com.br/transmissao/0612107101.htm

Indicação de Obra Literária



CONHEÇA O ESPIRITISMO http://www.humann.com.br/site_geeak2/espiritismo.htm

DEUS, INTELIGÊNCIA SUPREMA, CAUSA PRIMEIRA DE TODAS AS COISAS

JESUS, O GUIA E MODELO

KARDEC, A BASE FUNDAMENTAL




Clique aqui para mais informações


Confia e Serve.




CONHEÇA O ESPIRITISMO http://www.humann.com.br/site_geeak2/espiritismo.htm


Confiar e Servir
Servir é a metade do êxito. Confiar é a outra metade.
Neste livro, encontraremos, por binômio básico, a união do serviço e da fé, nas entrelinhas de cada produção dos Amigos Espirituais que conjugaram esforços para constrói-la.
Quem serve, sem o propósito de compensação, acumula a simpatia alheia e a força do Bem, suscetíveis de trazer-lhe à cooperação dos outros nas realizações que demande e quem cultiva a confiança nas Leis Divinas, delas recolhe a cobertura defensiva para a caminhada no cotidiano.
Aliás, a Natureza é todo num parque de testemunhos do que afirmamos.
A planta apóia a vida humana, mas, nos prodígios do heliotropismo, ergue-se à procura de Sol e encontra-lhe o calor, a fim de aquecer a própria estrutura.
A semente aceita o berço de barro, no entanto, germina e, em breve tempo, estende frondes protetoras, devendo ao barro a hospedagem para as próprias raízes.
O Apóstolo Tiago, na epístola que dirigiu à Cristandade, afirma em certo versículo: (Tiago, 2-17) "A fé sem obras, é morta em si mesma".
Recordemos o ensinamento e peçamos a Jesus nos auxilie a servir e confiar.


Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A. Da obra: Confia e Serve. Ditado pelo Espírito Emmanuel. IDE.

* * * Estude Kardec * * *

domingo, 22 de agosto de 2010

Audios Espíritas




Links copiados:
http://audioespirita.blogspot.com/2009/04/audio-livrovoce-e-insubstituivel.html

Músicas









MúsicaCelso de Almeida Afonso - Músicas e Mensagens Espíritas - Vol. 2 (14 músicas)

"Músicas e mensagens psicografadas pelo querido médium Celso de Almeida Afonso. ..."

MúsicaUma Razão Para Viver - Richard Simonetti - AudioBook (8 músicas)

"O autor nos ajuda a equacionar os problemas existenciais, ao mesmo tempo em que ..."

MúsicaSexo e Obsessão - Divaldo P. Franco (50 músicas)

"Vale a pena ouvir e refletir, sobre tantos e tantos aspectos de que Divaldo aqui..."

MúsicaAudioBook - O Livro dos Espíritos - Allan Kardec (114 músicas)

"O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de abril de 1857, é o livro básico da Fil..."
1
MúsicaSérgio Santos - Músicas Espíritas (11 músicas)

" Estas músicas espíritas, na voz suave de Sérgio Santos, são um bálsamo para no..."

MúsicaCarlos Baccelli - Novas Revelações (4 músicas)

" O médium e palestrista Carlos Baccelli, nos dá valiosas explicações sobre algu..."

MúsicaCelso de Almeida Afonso - Músicas e Mensagens Espíritas - Vol. 1 (12 músicas)

"Músicas e mensagens psicografadas pelo querido médium Celso de Almeida Afonso. ..."

MúsicaAudioBook Violetas na Janela (28 músicas)

"Patrícia narra com simplicidade as belezas que encontrou no Plano Espiritual, al..."

MúsicaDivaldo P. Franco - Perdão e Autoperdão - Palestra (4 músicas)

"Viaje com Divaldo P. Franco neste inesquecível Seminário e aprenda a perdoar e a..."

MúsicaDivaldo P. Franco - Inteligência Espiritual - Palestra (8 músicas)

"Entender a mente humana sempre foi um desafio para os cientistas. Divaldo nar..."

Páginas
MúsicaDivaldo P. Franco - Curar e Curar-se - Perguntas e Respostas (35 músicas)

"Após seminário realizado pelo médium Divaldo Pereira Franco, na cidade de Belo H..."

MúsicaCelso de Almeida Afonso - Músicas Espíritas (14 músicas)

" Essas músicas, na voz do amigo e médium Celso de Almeida Afonso, acalentam n..."

MúsicaCarlos A. Baccelli - Reflexões Sobre o Livro Nosso Lar (10 músicas)

" A obra de André Luiz, através de Chico Xavier, em complemento à Codificação Ka..."

MúsicaExplicação dos Espíritos Sobre o Caso Isabella Nardoni (1 música)

" Este áudio, na voz de Liz Bittar, traz uma belíssima explicação, com embasamen..."

MúsicaA Sublime Missão da Maternidade (12 músicas)
MúsicaAudioBook Sexo e Destino (33 músicas)

" Sexo e Destino veicula conceitos da Espiritualidade Superior, em torno de sexo..."

MúsicaEncontros com Chico Xavier (8 músicas)

" Estes áudios estão disponíveis para download (baixar), no seguinte endereço: (..."

MúsicaNazareno Feitosa - Dr. Bezerra de Menezes - O Médico do Amor (1 música)

" Estes áudios estão disponíveis para download (baixar), no seguinte endereço: (..."

MúsicaSérgio Santos - Coração (16 músicas)

" Sérgio Santos, para quem ainda não o conhece, é um cantor espírita que sempre ..."































MúsicaDivaldo Pereira Franco - Palestras (5 músicas)

" Estes áudios estão disponíveis para download (baixar), em arquivo compactado, ..."

MúsicaOs Gigantes da Alma - Divaldo Pereira Franco (1 música)

" Divaldo Pereira Franco, em sua palestra sobre Os Gigantes da Alma, aborda os t..."

MúsicaReynaldo Leite - Sobre o Espiritismo (10 músicas)

" Estes áudios estão disponíveis para download (baixar), em arquivo compactado, ..."

MúsicaCarlos Baccelli - Orações de Paz (7 músicas)

" Estes áudios estão disponíveis para download (baixar), em arquivo compactado, ..."

MúsicaReynaldo Leite - Tertúlia (8 músicas)

" Reynaldo Leite, durante 37 anos foi um dos trabalhadores do Núcleo Assistencia..."

MúsicaDivaldo Pereira Franco - Visualizações Terapêuticas (3 músicas)

" Estes áudios estão disponíveis para download (baixar), em arquivo compactado, ..."

MúsicaDivaldo Pereira Franco - Meditação (25 músicas)

" Esses áudios, com as meditações, na voz suave do querido Divaldo, são um bálsa..."

MúsicaCarlos Baccelli - Na Próxima Dimensão (6 músicas)

" O médium Carlos Baccelli, sempre nos presenteando com suas palestras maravilho..."

MúsicaA Prece Segundo os Espíritos - Divaldo Pereira Franco (10 músicas)

" Áudios com preces espíritas, na voz de Divaldo Pereira Franco. Estes áudios..."

MúsicaO Evangelho Segundo o Espiritismo - Áudio (201 músicas)

"O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec Índice Prefácio Introdução ..."








MúsicaAndré Luiz - Mensagens de Luz (74 músicas)

" Estes áudios estão disponíveis para download (baixar), em arquivo compactado, ..."

MúsicaEmmanuel - Mensagens de Luz (4 músicas)

" Estes áudios estão disponíveis para download (baixar), em arquivo compactado, ..."

MúsicaAudioBook 50 Anos Depois (35 músicas)
"50 Anos Depois Escrito por Francisco Cândido Xavier Pelo espírito de Emmanuel ..."

MúsicaAudioBook Há 2000 Anos (40 músicas)

"Há 2000 Anos Escrito por Francisco Cândido Xavier Pelo espírito de Emmanuel U..."

MúsicaAudioBook Nosso Lar (49 músicas)

"Nosso Lar Escrito por Francisco Cândido Xavier Pelo espírito de André Luiz "N..."


http://universoespirita.multiply.com/music?&=&page_start=0