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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Aborto Não Realizado

A gravidez veio na hora indesejada, lembrava-se Laura.
Veio na hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens.
A saúde debilitada, problemas familiares, o desemprego...
Seu primeiro impulso foi o aborto. Tomou uns chás que, em vez de “resolver”, a debilitaram ainda mais.
Recuperada, buscou uma dessas pessoas que arrancam, ainda no ventre, o chamado problema das mães que não desejam levar adiante a gestação.
Naquele dia, a parteira havia adoecido e faltara.
Laura voltou para casa preocupada, mil situações lhe passavam pela mente.
À noite, deitou-se e custou a adormecer, mas foi vencida pelo sono.
No sonho, viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã seguinte não soube definir.
Durante todo o dia não conseguiu tirar aquela imagem da mente, de sorte que esqueceu a gravidez..
Na noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que acordou com a agradável sensação de tão doce quanto agradável “Obrigado”.
Era como se ainda visse seus lábios pronunciando palavras de agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz indefinível.
Desistiu do aborto.
Enfrentou tudo, superou todos os riscos e saiu vitoriosa...
Hoje, passados 23 anos do episódio, ouve emocionada seu belo e jovem filho pronunciar, do púlpito da solenidade de sua formatura, ante uma extasiada multidão:
...Agradeço sobretudo à minha mãe, que me alimentou o corpo e o Espírito, dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e, principalmente, vida.
E, olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom inconfundível: “Obrigado!”
Ela não teve dúvidas. Foi o mesmo Obrigado, doce e agradável de um sonho, há 23 anos...
*
A mulher que nega o ventre ao filho que Deus lhe confia, nega a si mesma a oportunidade de ouvir a cantiga alegre da criança indefesa a rogar-lhe carinho e proteção.
Perde a oportunidade de dar à luz um Espírito sedento de evolução, rogando-lhe uma chance de reencarnar, para juntos superarem dificuldades e estreitarem laços de amizade e afeto.
Se você mulher, está passando pela mesma situação de Laura, mire-se no seu exemplo e permita-se ser mãe.
Permita-se sentir, daqui alguns meses, o agradecimento no olhar do pequenino que lhe roga o calor do colo e uma chance de viver.
Conceda-se a alegria de, daqui alguns anos, ornamentar o pescoço com a jóia mais valiosa da face da Terra: os bracinhos frágeis da criança, num abraço carinhoso a lhe dizer:
Obrigado mamãe, por ter me permitido nascer e crescer, e fazer parte desse Mundo negado a tantos filhos de Deus.
*
Pense nisso!
Todos nós voltaremos a nascer um dia...
Se continuarmos negando oportunidades de reencarnação aos Espíritos com os quais nos comprometemos antes do berço, talvez estejamos negando a nós mesmos a chance de uma mãe ou pai, no futuro.
Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita. Com base em história publicada no Jornal Caridade, de maio/junho 1997. - www.momento.com.br.

* * * Estude Kardec * * *

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Confia e Serve.




CONHEÇA O ESPIRITISMO http://www.humann.com.br/site_geeak2/espiritismo.htm


Confiar e Servir
Servir é a metade do êxito. Confiar é a outra metade.
Neste livro, encontraremos, por binômio básico, a união do serviço e da fé, nas entrelinhas de cada produção dos Amigos Espirituais que conjugaram esforços para constrói-la.
Quem serve, sem o propósito de compensação, acumula a simpatia alheia e a força do Bem, suscetíveis de trazer-lhe à cooperação dos outros nas realizações que demande e quem cultiva a confiança nas Leis Divinas, delas recolhe a cobertura defensiva para a caminhada no cotidiano.
Aliás, a Natureza é todo num parque de testemunhos do que afirmamos.
A planta apóia a vida humana, mas, nos prodígios do heliotropismo, ergue-se à procura de Sol e encontra-lhe o calor, a fim de aquecer a própria estrutura.
A semente aceita o berço de barro, no entanto, germina e, em breve tempo, estende frondes protetoras, devendo ao barro a hospedagem para as próprias raízes.
O Apóstolo Tiago, na epístola que dirigiu à Cristandade, afirma em certo versículo: (Tiago, 2-17) "A fé sem obras, é morta em si mesma".
Recordemos o ensinamento e peçamos a Jesus nos auxilie a servir e confiar.


Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A. Da obra: Confia e Serve. Ditado pelo Espírito Emmanuel. IDE.

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domingo, 4 de julho de 2010

NÃO TENHO TEMPO




Não tenho tempo!

Sabe meu filho, ate hoje nao tive tempo para brincar com voce.

Arranjei tempo pra tudo, menos pra ver voce crescer.

Nunca joguei domino, dama, xadrez ou batalha naval com voce.

Percebo que voce me rodeia, mas sabe, sou muito importante, eu nao tenho tempo...

Sou importante para numeros, convites sociais, uma serie de compromissos inadiaveis...

E largar tudo isso pra sentar no chao com voce...

Nao, nao tenho tempo!

Um dia voce veio com o caderno de escola para o meu lado, nao liguei, continuei lendo o jornal.

Afinal, os problemas internacionais sao mais serios que os de minha casa.

Nunca vi o seu boletim nem sei quem eh a sua professora, nao sei nem qual foi a sua primeira palavra, tambem, voce entende... nao tenho tempo.

De que adianta saber as minimas coisas de voce se eu tenho outras grandes coisas a saber?

Puxa, como voce cresceu!

Voce ja passou da minha cintura. Esta alto!

Eu nao havia reparado isso, alias, nao reparo quase nada, minha vida eh corrida, e quando tenho tempo, prefiro usa-lo la fora, e se uso aqui, perco-me calado diante da TV.

Porque a TV eh importante e me informa muito...

Sabe meu filho,

A ultima vez que tive tempo para voce, foi numa cama, numa noite de amor com sua mae quando o fizemos!

Sei que voce se queixa,

Que voce sente falta de uma palavra.

De uma pergunta minha,

De um corre-corre,

De um chute na sua bola,

Mas eu nao tenho tempo...

Sei que voce sente a falta do abraco e do riso,

Do andar-a-pe ate a padaria pra comprar guarana,

Do andar-a-pe ate o jornaleiro pra comprar Pato Donald,

Mas sabe, ha quanto tempo nao ando a pe na rua?

Nao tenho tempo... mas voce entende sou um homem muito importante,

Tenho que dar atencao a muita gente,

Dependo delas... Filho, voce nao entende de comercio!...

Na realidade, sou um homem sem tempo!

Sei que voce fica chateado,

Porque as poucas vezes que falamos eh monologo, soh eu falo, e noventa e nove por cento eh bronca.

Quero silencio, quero sossego!

E voce tem a pessima mania de vir correndo sobre a gente.

Voce tem a mania de querer pular nos bracos dos outros...

Filho, nao tenho tempo para abraca-lo.

Nao tenho tempo pra ficar com papo furado com crianca.

Filho:

O que voce entende de computador, comunicacao, pos-modernismo, racionalismo?

Voce sabe quem eh Marcuse? Mac Luan?

Como eh que vou parar pra conversar com voce?

Sabe filho, nao tenho tempo, mas o pior de tudo, o pior de tudo eh que...

Se voce morresse agora, ja, neste instante, eu ficaria com um peso na consciencia porque ate hoje, nao arrumei tempo pra brincar com voce.

E se existir outra vida, por certo, DEUS nao TERA TEMPO, de me deixar, pelo menos ve-lo...


Anônimo.

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Servir e Marchar

Servir e Marchar

“Portanto, tornai a levantar
as mãos cansadas e os joelhos
desconjuntados.”
– Paulo. (Hebreus, 12:12.)

Se é difícil a produção de fruto sadio na lavoura comum, para que não falte o pão do corpo aos celeiros do mundo, é quase sacrificial o serviço de aquisição dos valores espirituais que significam o alimento vivo e imperecível da alma.
Planta-se a semente da boa-vontade, mas obstáculos mil lhe prejudicam a germinação e o crescimento.
É a aluvião de futilidades da vida inferior.
A invasão de vermes simbolizados nos aborrecimentos de toda sorte.
A lama da inveja e do despeito.
As trovoadas da incompreensão.
Os granizos da maldade.
Os detritos da calúnia.
A canícula da responsabilidade.
O frio da indiferença.
A secura do desentendimento.
O escalracho da ignorância.
As nuvens de preocupações.
A poeira do desencanto.
Todas as forças imponderáveis da experiência humana como que se conjugam contra aquele que deseja avançar no roteiro do bem.
Enquanto não alcançarmos a herança divina a que somos destinados, qualquer descida é sempre fácil...
A elevação, porém, é obra de suor, persistência e sacrifício.
Não recues diante da luta, se realmente já podes interessar o coração nos climas superiores da vida .
Não obstante defrontado por toda a espécie de dificuldades, segue para a frente, oferecendo ao serviço da perfeição quanto possuas de nobre, belo e útil.
Recorda o conselho de Paulo e não te imobilizes.
Movimenta as mãos cansadas para o trabalho e ergue os joelhos desconjuntados, na certeza de que para a obtenção da melhor parte da vida é preciso servir e marchar, incessantemente.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Fonte Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB.

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domingo, 9 de maio de 2010

As Profissões de Minha Mãe


Minha mãe foi, com certeza, a mulher que mais profissões exerceu em toda sua longa vida, sem ter sequer concluído o curso fundamental.
Tudo que ela aprendeu foi nas primeiras quatro séries que cursou, quando criança. Contudo, era de uma sabedoria sem par.
Descobri que minha mãe era uma decoradora de grandes qualidades, à medida que eu crescia e observava que ela sempre tinha um local no melhor móvel da casa, para as pequenas coisas que fazíamos na escola, meu irmão e eu.
Em nossa casa, nunca faltou espaço para colocar os quadrinhos, os desenhos, os nossos ensaios de escultura em barro tosco.
Tudo, tudo ganhava um espaço privilegiado. E tudo ficava lindo, no lugar que ela colocava.
Descobri que minha mãe era uma diplomata, formada na melhor escola do mundo (nosso lar), todas as vezes que ela resolvia os pequenos conflitos entre meu irmão e eu.
Fosse a disputa pela bicicleta, pela bola, pelo último bocado de torta, de forma elegantemente diplomática ela conseguia resolver. E a solução, embora pudesse não agradar os dois, era sempre a mais viável, correta, honesta e ponderada.
Descobri que minha mãe era uma escritora de raro dom, quando eu precisava colocar no papel as idéias desencontradas de minha cabecinha infantil.
Ela me fazia dizer em voz alta as minhas idéias e depois ia me auxiliando a juntar as sílabas, compor as palavras, as frases, para que a redação saísse a contento.
Descobri que minha mãe era enfermeira, com menção honrosa, toda vez que meu irmão e eu nos machucávamos.
Ela lavava os joelhos ralados, as feridas abertas no roçar do arame farpado, no cair do muro, no estatelar-se no asfalto.
Depois, passava o produto antisséptico e sabia exatamente quando devia usar somente um pequeno band-aid, o curativo ou a faixa de gaze, o esparadrapo.
Descobri que minha mãe cursara a mais famosa Faculdade de Psicologia, quando ela conseguia, apenas com um olhar, descobrir a arte que tínhamos acabado de aprontar, o vaso que tínhamos quebrado.
E, depois, na adolescência, o namoro desatado, a frustração de um passeio que não deu certo, um desentendimento na escola.
Era uma analista perfeita. Sabia sentar-se e ouvir, ouvir e ouvir. Depois, buscava nos conduzir para um estado de espírito melhor, propondo algo que nos recompusesse o íntimo e refizesse o ânimo.
Era também pós-graduada em Teologia. Sua ciência a respeito de Deus transcendia o conteúdo de alguns livros existentes no mundo.
O seu era o ensino que nos mostrava a gota a cair da folha verde na manhã orvalhada e reconhecer no cristal puro, a presença de Deus.
Que nos apontava a fúria do temporal e dizia: Deus vela. Não se preocupem.
Que nos alertava a não arrancar as flores das campinas porque estávamos pisando no jardim de Deus. Um jardim que Ele nos cedera para nosso lazer, e que devíamos preservar.
Ah, sim. Ela era uma ecologista nata. E plantava flores e vegetais com o mesmo amor. Quando colhia as verduras para as nossas refeições, dizia: Não vamos recolher tudo. Deixemos um pouco para os passarinhos. Eles alegram o nosso dia e merecem o seu salário.
Também deixava uns morangos vermelhinhos bem à mostra no canteiro exuberante, para que eles pudessem saboreá-los.
Era sua forma de manifestar sua gratidão a Deus pelos Seus cuidados: alimentando as Suas criaturinhas.
Minha mãe, além de tudo, foi motorista particular. Não se cansava de ir e vir, várias vezes, de casa para a escola, para a biblioteca, para o dentista, para o médico, para o teatro e de volta para casa.
Também foi exímia cozinheira, arrumadeira, passadeira, babá. E tudo isto em tempo integral.
Como ela conseguia, eu não sei. Somente sei que agora ela está na Espiritualidade. E Deus, como recompensa, por tantas profissões desempenhadas na Terra, lhe deu uma missão muito, muito especial: a de anjo guardião dos filhos que ficaram na bendita escola terrena.


Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 12, ed. Fep. Em 08.05.2009.

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

EM RELAÇÃO A TI

Após a emoção do encontro com a Doutrina Espírita, agora, quando os deveres constituem norma de comportamento diário, na tua vida, observas, algo desencantado, a necessidade da contínua renovação de forças a fim de não desfaleceres.

Supunhas, inicialmente, que logo seriam resolvidos todos os problemas. Todavia, ei-los que retornam afligentes, complexos.

Dispões, porém, de recursos valiosos que não podes desconsiderar e graças aos quais não desfalecerás.

Reflete:

Quem tem fé, não se abate ante noite escura. Quem confia, não se desespera na convulsão. Quem ama, não se debate na desconfiança. Quem crê, não se tortura na incerteza. Quem espera, não se atira nos braços da aflição. Quem serve, não se agasta com a ingratidão. Quem é gentil, não aguarda entendimento.

Quem é puro, não se revolta com as calúnias.

Quem perdoa, não pára na caminhada a fim de recolher excusas.

Quem se renova no Cristo, não retorna à prisão do erro.

Se tens fé, persevera.

Haja o que houver, prossegue impertérrito, mente dirigida ao Senhor e mãos no trabalho edificante.

Não olhes para trás, nem te confies à depressão. Este é o teu momento divino de avançar. Não o malbarates inutilmente.

A claridade da Crença que ora te aponta seguro roteiro. far-se-á tua lâmpada de alegria onde estejas, com quem te encontres, como te sintas.

E quando a noite do túmulo se abater sobre o teu corpo cansado, ela será o Sol nascente do Dia Novo que deves, desde agora, aguardar com júbilo e por cuja razão deves insistir e perseverar.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Celeiro de Bênçãos. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Livraria Espírita Alvorada Editora.

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PERANTE A CONSCIÊNCIA

Entre os flagelos íntimos que vergastam o ser humano, produzindo inomináveis aflições, a consciência de culpa ganha destaque. Insidiosamente instala-se e, qual ácido destruidor, corrói as engrenagens da emoção, facultando a irrupção de conflitos que enlouquecem.

Decorrente da insegurança psicológica no julgamento das próprias ações, abre um abismo entre o que se faz e o que se não deveria haver feito, supliciando, com crueza, aquele que lhe sofre a pertinaz perseguição.

Considerando a própria fragilidade, o indivíduo se permite comportamentos incorretos que lhe agradam as sensações, para, logo cessadas, entregar-se ao arrependimento autopunitivo, com o qual pretende corrigir a insensatez. De imediato, assoma-lhe a consciência de culpa, que o perturba.

Perversamente, ela pune o infrator perante si mesmo, porém, não altera o rumo da ação desencadeada, nem corrige aquele a quem fere. Ao contrário, não obstante cobradora inclemente, desenvolve mecanismos inconscientes de novos anseios, repetidas práticas e sempre mais rigorosa punição...

Atavismo de comportamentos religiosos, morais e sociais hipócritas, que não hesitavam em fazer um tipo de recomendação com diferente ação, deve ser eliminada com rigor e imediatamente.

O que fizeste não mais podes impedir ou evitar.

Disparado o dardo, ele segue o rumo.

Avaliza, desse modo, seus efeitos e repara-os, quando negativos.

Se a tua foi uma ação reprochável, corrige-a, logo possas, mediante novas atividades reparadoras.

Se resultou em conflito pessoal a tua atitude, que não corresponde ao que crês, como és, treina equilíbrio e põe-te em vigília.

Fraco é todo aquele que assim se considera, não desenvolvendo o esforço para fortalecer-se.

Quando justificas o teu erro com autoflagelação reparadora, logo mais retornarás a ele.

Propõe-te encarar a existência conforme é e as circunstâncias se te apresentam.

Erradica da mente as idéias que consideras impróprias, prejudiciais, conflitivas. Substitui-as vigorosamente por outras saudáveis, equilibradas, dignificantes. Quando não dispões de um acervo de pensamentos superiores para a reflexão, vais colhido pelos de caráter venal, pueris, perniciosos, que se te fazem familiares, impulsionando-te à ação correspondente.

Toda realização se inicia na mente. Desenhada no plano mental vem materializar-se ao primeiro ensejo.

Pensa, portanto, com correção, liberando-te das idéias malsãs que te gerarão consciência de culpa.

Sempre que errares, recomeça com o entusiasmo inicial. A dignidade, a harmonia, o equilíbrio entre consciência e conduta têm um preço: a perseverança no dever. Se, todavia, tiveres dificuldade em agir corretamente, em razão da atitude viciosa encontrar- se arraigada em ti, recorre à oração com sinceridade e a Consciência Divina te erguerá à paz.


Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Saúde. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 9. Salvador, BA: LEAL.


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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CONSCIÊNCIA DE CULPA

A consciência de culpa atinge o mundo íntimo da criatura, na qualidade de um autêntico flagelo.

A partir do momento em que se instala, desequilibra as emoções e pode levar à loucura.

A consciência pesada evidencia uma certa imaturidade psicológica, pois denota que a pessoa agiu em descompasso com seus valores ou ideais, ou o fez sem refletir, em um rompante.

O indivíduo por vezes se permite comportamentos incorretos, que lhe agradam às sensações, para posteriormente se auto-punir, entregando-se a arrependimento estéril.

A ciência dos erros passados pune com rudeza o infrator, perante si próprio, mas não o corrige para o futuro.

O cumprimento de uma penitência, embora constitua evento doloroso, nada repara e por isso não traz a plenitude psicológica curativa promovida pelas ações positivas.

O que foi feito não mais pode ser impedido ou evitado.

Disparada uma flecha, ela segue seu rumo.

Se uma ação foi ruim, o importante é reparar os danos que causou.

Todo homem que se considera fraco, não desenvolvendo esforços para fortalecer-se, torna-se de fato débil de forças.

É um sinal de covardia e infantilidade justificar um erro com auto-flagelação, sem sanar as conseqüências, tornando a ele na primeira oportunidade, sob a alegação de fraqueza.

É nobre assumir o próprio equívoco, meditar serenamente sobre ele, arcar de forma corajosa com seus efeitos e repará-los do modo mais perfeito possível.

O difícil processo de reverter os resultados de um ato indigno tende a ser eficiente antídoto para novas experiências.

Tome-se o exemplo de uma mulher que voluntariamente faz um aborto.

Sua consciência pesa e ela pode desenvolver neuroses variadas, mantendo a mente focada no agir equivocado, a essa altura irremediável.

Mas essa mulher também pode, de modo muito mais proveitoso, dedicar as horas de seu tempo dispensando amor e cuidados a crianças órfãs.

Ela teve a desdita de rejeitar o filho que Deus, em sua infinita sabedoria, lhe confiou, mas nada a impede de adotar, por filhos do coração, os pequenos desamparados do mundo.

O tempo aplicado nessa tarefa é infinitamente mais útil do que se for perdido em lamentações.

Além de desempenhar, de certa forma, a missão materna que lhe estava destinada, o contato com a infância desvalida pode sensibilizá-la para as inefáveis bênçãos da maternidade.

Tudo isso tem o condão de funcionar como medida preventiva de novos desatinos.

Por outro lado, o remorso inativo e estéril, ao desequilibrar a personalidade abre as portas para os mais diversos equívocos, dos quais nada de bom resulta.

A partir do momento em que se elege como meta uma vida de paz, com a consciência tranqüila, há um preço a ser pago: a perseverança no dever.

Dignidade, harmonia, equilíbrio entre consciência e conduta não ocorrem ao acaso e nem se podem improvisar.

Tais virtudes devem ser conquistadas no dia-a-dia, mediante seu perseverante exercício.

Mas, em face de dificuldades para agir corretamente, por uma atitude viciosa encontrar-se muito arraigada, há sempre um derradeiro recurso: a oração.

*
Deus dispõe de infinito manancial de paz, sempre à disposição de suas criaturas, desde que estas o busquem com sinceridade e fervor.
O homem manifestando a firme intenção de resistir ao mal, a divindade por certo o fortalecerá no bem, pois foi o próprio Cristo quem afirmou: "pedi e obtereis".

Equipe de Redação do Momento Espírita.
Texto baseado no capítulo IX do livro Momentos de Saúde, do Espírito Joanna de Ângelis, mediante a psicografia de Divaldo Pereira Franco.


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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

BENEVOLÊNCIA

Traduzindo benevolência por fator de equilíbrio, nas relações humanas, vale confrontar as atitudes infelizes com os obstáculos que afligem o espírito, na caminhada terrestre. Aprendamos sinonímia de ordem moral, no dicionário da Natureza:

Crítica destrutiva - labareda sonora.

Azedume - estrada barrenta.

Irritação - atoleiro comprido.

Indiferença - garoa gelada.

Cólera - desastre à vista.

Calúnia - estocada mortal.

Sarcasmo - pedrada a esmo.

Injúria - espinho infecto.

Queixa repetida - tiririca renitente.

Conversa desnecessária - vento inútil.

Preconceito - fruto bichado.

Gabolice - poeira grossa.

Lisonja- veneno doce.

Engrossamento - armadilha pronta.

Aspereza - casca espinhosa.

Pornografia - pântano aberto.

Despeito - serpente oculta.

Melindre - verme dourado.

Inveja - larva em pencas.

Pessimismo - chuva de fel.

Espiritualmente, somos filtros do que somos. Cada pessoa recebe aquilo que distribui.

Se esperamos pela indulgência alheia, consignemos as manifestações que nos pareçam indesejáveis e, evitando-as com segurança, saberemos cultivar a benevolência, no trato com o próximo, para que a benevolência se nos faça auxílio incessante, através dos outros.

Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A. Da obra: Brilhe Vossa Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 4 edição. Araras, SP: IDE.

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sábado, 20 de fevereiro de 2010

AUXILIO MÚTUO

Momentos de Reflexão

Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se, quanto possível, contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno.

Um deles fixou o singular achado e exclamou, irritadiço:

Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente.

O outro, porém, mais piedoso, considerou:

Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade.

Não posso, - disse o companheiro, endurecido -, sinto-me cansado e doente.

Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos chegar à aldeia próxima sem perda de minutos.

E avançou para diante em largas passadas.

O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colando-o paternalmente ao próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido.

A chuva gelada caiu, metódica, pela noite adentro, mas ele, amparando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava.

Com enorme surpresa porém, não encontrou aí o colega que havia seguido à frente.

Somente no dia imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida, numa vala do caminho alagado.

Seguindo à pressa e a sós, com a idéia egoísta de preservar-se, não resistiu à onda de frio que se fizera violenta e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento.

Enquanto que o companheiro, recebendo, em troca, o suave calor da criança que sustentava junto do próprio coração, superou os obstáculos da noite frígida, salvando-se de semelhante desastre.

Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo... ajudando ao menino abandonado, ajudara a si mesmo.

Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços do caminho, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.

* * *
As mais eloqüentes e exatas testemunhas de um homem, perante o Pai Supremo, são as suas próprias obras.

Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo.

O coração que amparamos constituir-se-á agora ou mais tarde em recurso a nosso favor. Ninguém duvide.

Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum.

Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos: esta é a Lei Divina.

Redação do Momento Espírita,
com base no cap. 16 do livro Jesus no lar,
do Espírito Neio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier,
ed. Feb. Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.

LER ESSA MENSAGEM NO SITE:

http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=29

http://www.reflexao.com.br/




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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

OPORTUNIDADE E DESAZO

Queixas-te, amargurado, ante os problemas que se sucedem, considerando não teres sido aquinhoado com ensejos de ventura e triunfo de que outros se beneficiam.

As tuas hão sido lutas sem quartel, provocadoras de desatinos que te estiolam os propósitos de enobrecimento.

Os dias se sucedem cansativos debilitando as tuas fibras morais de tal modo que, mesmo emulado a uma salutar reação não te dispões concretá-la.

Paisagens cinzas, agitadas pelas tormentas desanimadoras constituem os horizontes do teu caminho.

Desaires e pessimismo são os estados dalma que assinalam a marcha.

Outrora sonhavas; agora defrontas pesadelos.

Antes crias; ora te açoitam as dúvidas.

A princípio sorrias; depois sulcaste a face coma dureza de expressão.

Ontem o entusiasmo te esflorava as aspirações; hoje a visão da esperança recobre-se de amargura.

Atabalhoado com os resultados a que chegas, estás sem rumo e interrogas: "Que fazer?

"Só há uma opção: seguir adiante, colocando o sol d'alegria na penumbra das dores.

Nem tudo, porém, aconteceu, conforme te parece. Erras no conceito com que interpretas a vida, como te equivocaste nas atitudes assumidas.

Ideal e ação, palavra e vida são situações mui diversas. Imperioso discernir com lucidez para acertar com segurança.

Quando s concessões da juventude te exornavam o corpo, assumiste compromissos perniciosos e gastaste as energias no jogo ilusório do prazer imediato.

Nos períodos de paz esqueceste da elaboração de um programa de trabalho primoroso, entregando-te ao repouso, desconcertante.

Às aquisições significativas em formas de amizades, afeições, estudo, meditação, operosidade cristã, intercâmbio fraterno, preferiste outros valores... Natural que defrontes o vazio refertando o íntimo e as dificuldades tornando-se impedimentos por fora.

Expulsa a nuvem da queixa e oferta-te a bênção lenificadora de um ponderado reexame com nova disposição.

Sempre é hoje, o momento precioso para um recomeço santificando, assim, as horas que ainda terás. Não o proteles, arrimado à cruz inútil da autocomiseração. A oportunidade perdida, mesmo quando se repete, já não são as mesmas as circunstâncias e condições...

Era uma voz e um exemplo. Palavras felizes e atitudes superiores. Idealismo abrasante e dedicação integral. Amor insuperável e dever imperioso.

Com essas insígnias Jesus mudou as rotas do pensamento humano; não obstante sofreu as mais pérfidas humilhações que culminaram numa cruz de desprezo que Ele santificou e num tumulto vazio, como portal de incomparável liberdade para todos nós.

Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Celeiro de Bênçãos.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

* * * Estude Kardec * * *
enviado por (reflexaoespirita)




Em Silêncio

"Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos do Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus." Paulo. (EFÉSIOS, 6:6.)

Se sabes, atende ao que ignora, sem ofuscá-lo com a tua luz.

Se tens, ajuda ao necessitado, sem molestá-lo com tua posse.

Se amas, não firas o objeto amado com exigências.

Se pretendes curar, não humilhes o doente.

Se queres melhorar os outros, não maldigues ninguém.

Se ensinas a caridade, não te trajes de espinhos, para que teu contacto não dilacere os que sofrem.

Tem cuidado na tarefa que o Senhor te confiou.

É muito fácil servir à vista. Todos querem fazê-lo, procurando o apreço dos homens.

Difícil, porém, é servir às ocultas, sem o ilusório manto da vaidade.

É por isto que, em todos os tempos, quase todo o trabalho das criaturas é dispersivo e enganoso.

Em geral, cuida-se de obter a qualquer preço as gratificações e as honras humanas.

Tu, porém, meu amigo, aprende que o servidor sincero do Cristo fala pouco e constrói, cada vez mais, com o Senhor, no divino silêncio do espírito...

Vai e serve.

Não te dêem cuidado as fantasias que confundem os olhos da carne e nem te consagres aos ruídos da boca.

Faze o bem, em silêncio.

Foge às referências pessoais e aprendamos a cumprir, de coração, a vontade de Deus.

Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Vinha de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel.


Lição 4. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br/. Rio de Janeiro, RJ: FEB.

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Notas de Saúde

Menosprezo de alguém?

Trabalhe e esqueça.

Perseguição e discórdia?

Trabalhe e pacifique.

Inveja e ódio?

Trabalhe e ame sempre.

Ofensas no lar?

Trabalhe e abençoe.

Desilusões à frente?

Trabalhe e renove-se.

Censura e crítica?

Trabalhe e agradeça.

Intriga e maledicência?

Trabalhe e silencie.

Golpes e prejuízos?

Trabalhe e siga adiante.

Crueldade e traição?

Trabalhe e desculpe.

Em todas as dificuldades,

Trabalhe, ore e perdoe.

Reconheçamos, porém,

que, em qualquer processo de sustentação da saúde,
o primeiro passo será sempre "trabalhar".

Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Buscas e Acharás.

Ditado pelo Espírito André Luiz. Edição IDEAL.

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

UMA VERSÃO DIFERENTE

É muito natural, hoje em dia, a discussão acerca do abortamento. Um assunto como esse não poderia merecer menor atenção das pessoas, pela seriedade com que se apresenta.

Quando tratamos dessas questões, poderíamos ir um pouco mais fundo em nosso raciocínio, perguntando-nos se, em algum momento de nossas vidas, já não cometemos algum tipo de abortamento.

Talvez a primeira resposta que nos venha à mente é a de que nunca cometemos um abortamento. Pelo menos, não no que se refira à interrupção da gestação de um corpo.

Mas se pensarmos de forma mais abrangente, podemos dizer que provocamos um aborto toda vez que, por um motivo ou outro, impedimos que boas idéias se manifestem.

Quando impedimos que uma pessoa expresse seus sentimentos, suas opiniões.

Ou se não contribuímos com o que temos de bom para alguém, estamos abortando as oportunidades que as situações nos oferecem.

Se pensarmos bem, esses fatos ocorrem com freqüência em nossas vidas.

Se estamos ceifando idéias, reprimindo fatos, matando bons pensamentos, estamos provocando o abortamento das boas coisas.

Quando, no lar, não permitimos que as idéias dos demais familiares sejam expressadas; quando não permitimos que um filho ou irmão nos conte algum fato; quando não damos a devida atenção às suas conversas, podemos estar cometendo um abortamento dos mais sérios, porque impedimos que a boa desenvoltura, o interesse, a confiança da criança se manifeste.

Talvez esses fatos não nos pareçam importantes, mas se não colaboramos para o bom entendimento familiar, através do diálogo, valorizando as boas idéias, as opiniões, andamos pelas vias do egoísmo, praticando o abortamento das oportunidades de crescimento e harmonia.

Devemos meditar acerca do assunto, e examinar se não estamos cometendo muitos abortamentos desse tipo.

As boas idéias, as grandes realizações sempre exigiram um tempo para acontecer, um tempo que se faz natural para que as coisas amadureçam e venham a frutificar no tempo certo.

É assim que se dá com a formação da vida física, que requer um tempo determinado para que o corpo se forme e possa vir à luz.

Dê uma chance às boas idéias, às opiniões construtivas, para que a vida se faça pelas boas realizações de cada dia, na construção conjunta de um futuro melhor, como Deus que nos renova a cada dia a certeza de que viver é para sempre.

*
Amar ao próximo como a si mesmo, e fazer pelos outros o que gostaríamos que os outros fizessem por nós é a expressão máxima da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo.

Não podemos encontrar guia mais seguro a tal respeito do que fazer ao próximo aquilo que para nós desejamos.

Quando permitimos e respeitamos o espaço das pessoas que convivem conosco, ouvindo com atenção as suas idéias e respeitando suas opiniões, estamos no rumo certo para a destruição do egoísmo.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita. Texto baseado no item 4 do cap. XI, de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb. Em 11.04.2008.

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