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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cientistas Encontram a Alma

CIÊNCIA, FILOSOFIA E RELIGIÃO

 Veja matéria completa:
http://cienciafilosofiareligiao.blogspot.com/2011/01/cientistas-encontram-alma.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+CinciaFilosofiaEReligio+%28CI%C3%8ANCIA%2C+FILOSOFIA+E+RELIGI%C3%83O%29

Carlos de Brito Imbassahy


Foi nos idos anos de 44/45, meses antes de terminar a II Grande Guerra que se teve notícia de que cientistas italianos, financiados pelos nazistas, estavam fazendo um estudo, à época, conhecido como bebê de proveta.

Do estrondoso noticiário veiculado naquela ocasião, o que se pôde deduzir é que eles haviam chegado à conclusão de que, referindo-se a mulheres sadias, essas só se apresentavam férteis se estivessem dotadas de um campo de energia atuante em seu ventre. Campo esse...

domingo, 9 de janeiro de 2011

ARTIGOS ESPÍRITAS - JORGE HESSEN: DO QUE É CAPAZ A IRRESPONSABILIDADE

ARTIGOS ESPÍRITAS - JORGE HESSEN: DO QUE É CAPAZ A IRRESPONSABILIDADE: "Vivemos momentos difíceis na atualidade do movimento espírita brasileiro, mas o culpado disso somos nós mesmos.Temos confundido o significa..."

ESPIRITISMO - JORNAL ESPIRITA O CLARIM - CENTENARIO DE FUNDACAO

ESPIRITISMO - CAIBAR SCHUTEL, O BANDEIRANTE DO ESPIRITISMO

A casa espírita e os primeiros socorros

Ler Matéria - Jornal O CLARIM


A casa espírita e os primeiros socorros
Francisco Rebouças

Sabemos que a casa Espírita é um hospital de Almas e, por isso mesmo, precisa estar preparada para prestar os “primeiros socorros” aos que a buscarem, na procura de alívio para suas necessidades, sejam quais sejam. Inicialmente, devemos colocar em ação todos os recursos disponíveis, na instituição, para amenizar a dor física, ou seja, a sua carência material, se esse for o caso, pois ninguém que procure uma casa espírita em busca de ajuda para sua necessidade, estando com fome, frio ou com fortes dores que o estejam atormentando etc. estará devidamente equilibrado para ouvir pregações religiosas ou mesmo ouvir falar de Jesus, dos Bons Espíritos etc.

Sendo o espiritismo o “Consolador” prometido por Jesus, sua primeira função é justamente consolar, isto é, fornecer o que lhe for favorável ao atendimento de sua urgente carência. Posteriormente, estando o indivíduo em melhor situação em relação ao instante de sua chegada, procurar transmitir-lhe as adequadas orientações para seu caso, pois, para que alguém absorva os esclarecimentos necessários ao seu aprendizado, é preciso esteja em sua normalidade física, isto é, que esteja saudável, equilibrado, em condições de ouvir e entender o que lhe está sendo transmitido.
Efetuado o atendimento de “emergência”, faz-se imprescindível que o tarefeiro espírita esteja devidamente preparado para saber encaminhar o irmão, agora já em melhores condições, para as outras atividades da casa, onde melhor lhe possam ser oferecidos consolo e esclarecimento, quer seja encaminhando-o ao atendimento fraterno ou às reuniões doutrinárias e, se já for o caso, aos grupos de estudo da casa, que deve ser o objetivo primordial de qualquer atendimento, nas casas espíritas, para que ele se equipe de informações pertinentes ao seu estado de Ser imortal, criado para a felicidade e para a perfeição e que só dele depende alcançar esse objetivo de todo discípulo de Jesus e, particularmente, de todos os seguidores da Doutrina Espírita.
Dessa forma, faz-se urgente que as instituições espíritas dediquem-se à formação e preparação de grupos de tarefeiros, destinados a esse mister, evitando, assim, que a prática da “caridade” seja simplesmente voltada aos sofrimentos físicos, o que pode transformá-lo em eterno carente, incapaz de aproveitar as oportunidades que a vida lhe concede e procurar alertá-lo para a responsabilidade de progredir e se aperfeiçoar, pois a verdadeira caridade tem como meta prioritária o Espírito, fadado à felicidade e à perfeição.
Precisamos observar que a caridade precisa ser exercida com sabedoria e com amor, em perfeito equilíbrio, pois, efetuada sem o concurso do amor, é como marco no deserto escaldante que aponta o caminho de saída ao viajante exausto, mas não lhe retira a sede do momento, ao passo que, efetuada sem a presença da sabedoria, poderia se transformar em água cristalina, em lugar escuro, que retira a sede do viajante, mas não lhe dá o caminho de saída.
Sobre o assunto, o benfeitor Emmanuel nos esclarece: “Procuremos alicerçar a fé na bondade, para que nossa fé não se converta em fanatismo, mas isso não basta. É forçoso coroar a fé e a bondade com a luz do conhecimento.
Todos necessitamos esperar no Infinito Amor, todavia, será justo aprender “como”; todos devemos ser bons, contudo, é indispensável saber “para quê”.
Eis a razão pela qual se nos impõe o estudo em todos os lances da vida, porquanto, confiar realizando o melhor e auxiliar na extensão do eterno bem, realmente demanda discernir”.¹
Que o Mestre de Nazaré nos inspire em nossas ações em prol do bem e da paz, hoje e sempre.

Bibliografia:

1) Xavier, Francisco Cândido. Palavras de vida Eterna - Comunhão Espírita Cristã, 24ª edição – Cap. 122.
Grifos nossos.
Fonte:http://www.oclarim.com.br/?id=7&tp_not=1&cod=683

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

PODEMOS REENCARNAR COMO UM ANIMAL? - metempsicose

PODEMOS REENCARNAR COMO UM ANIMAL? - metempsicose

Grupo de Estudo "Allan Kardec"
Na antigüidade, povos da Ásia (como os hindus), da África (os egípcios) e da Europa (gregos, romanos, celtas) acreditavam que o espírito do homem poderia voltar a viver na Terra em uma nova existência. Alguns deles acreditavam que pudesse vir a animar um corpo de animal e vice-versa, teoria esta denominada de metempsicose...(continue a ler no site:http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7248327773461389312



sábado, 28 de agosto de 2010

HÁ ESPÍRITOS?






1. A dúvida, no que concerne à existência dos Espíritos, tem como causa primária a ignorância acerca da verdadeira natureza deles. Geralmente, são figurados como seres à parte na ciração e de cuja existência não está demostrada a necessidade. Muitas pessoas, mais ou menos como as que só conhecem a História pelos romances, apenas os conhecem através dos contos fantásticos com que foram acalentadas em crianças.
Sem indagarem se tais contos, despojados dos acessórios ridículos, encerram algum fundo de verdade, essas pessoas unicamente se impressionam com o lado absurdo que eles revelam. Sem se darem ao trabalho de tirar a casca amarga, para achar a amêndoa, rejeitam o todo, como fazem, relativamente à religião, os que, chocados por certos abusos, tudo englobam numa só condenação.
Seja qual for a idéia que dos Espíritos se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta deste princípio. Tomamos, conseguintemente, por ponto de partida, a existência, a sobrevivência e a individualidade da alma, existência, sobrevivência e individualidade que têm no Espiritualismo a sua demonstração teórica e dogmática e, no Espiristimo, a demonstração positiva. Abstraiamos, por um momento, das manifestações propriamente ditas e, raciocinando por indução, vejamos a que consequências chegaremos.


O Livro dos Médiuns
Allan Kardec


"RECONHECE-SE O VERDADEIRO ESPÍRITA PELA SUA TRANSFORMAÇÃO MORAL, E PELOS ESFORÇOS QUE FAZ PARA DOMAR AS SUAS MÁS INCLINAÇÕES" - Allan Kardec

terça-feira, 20 de julho de 2010

Organização do Centro Espírita




José Queid Tufaile Huaixan

Introdução

O centro espírita é um posto avançado da Espiritualidade no planeta. Nele, encontra-se a Doutrina Espírita, Terceira Revelação de Deus aos homens. Sendo assim, ele precisa cumprir com as tarefas de consolar o povo sofredor e esclarecê-lo acerca das verdades relacionadas com o Espírito imortal. Para tanto, necessita de normas administrativas fundadas no bom-senso e nas instruções de Allan Kardec. Por isso, necessitará de um programa mínimo, onde esteja incluída uma reunião pública, com explanação do Evangelho de Jesus e estudos doutrinários de O Livro dos Espíritos. Deverá ainda fazer parte do plano de atividades, o atendimento material e espiritual às pessoas necessitadas; um curso regular para principiantes espíritas; o estudo das Obras Básicas; a propaganda do Espiritismo e um esquema administrativo que permita aos dirigentes, criarem fontes de recursos para a sobrevivência do trabalho.
Também são partes essenciais das atividades, as sessões de intercâmbio espiritual, onde se fomenta o desenvolvimento das faculdades mediúnicas e atividades desobsessivas. A casa espírita não pode deixar de mover-se pela trilogia que orienta suas atividades: aprender, ensinar e assistir.

01 - Reunião pública

A reunião pública será feita com a explanação do Evangelho de Jesus à luz da Doutrina Espírita. Nela, também se colocará ao alcance das pessoas, as preciosas lições de O Livro dos Espíritos.
Esta reunião é considerada o mais importante trabalho da casa espírita, pois através dos ensinamentos, as pessoas e os Espíritos desencarnados, encontrarão alívio para dores e respostas para seus sofrimentos.
É através da compreensão dos ensinamentos do Cristo, que o homem se reforma, sente a necessidade de promover mudanças morais no seu dia-a-dia e procura os meios para refazer sua vida. O expositor ou palestrante deverá ser pessoa com conhecimento doutrinário satisfatório, dotado da autoridade moral, só conferida por uma vida reta e de bons exemplos.
A reunião pública será iniciada com uma prece breve e objetiva, a fim de proporcionar a formação do ambiente espiritual adequado. A seguir, se dará início à explanação que terá uma duração entre 20 e 40 minutos.
Ao término da palestra, o ambiente será colocado à meia-luz, para se iniciar as atividades relacionadas com os passes, ministrados em sala reservada. A equipe de passistas se dirigirá a este ambiente, onde se colocará em condições para o atendimento.
É necessário que os passistas estejam em estado de equilíbrio espiritual, vibrando por uma mesma comunhão de fins. Como isso, o trabalho dos Espíritos será facilitado e poderá proporcionar resultados satisfatórios na solução de vários problemas que afligem os que sofrem.
É bom lembrar que avisos que se costuma dar ao público, tais como mudanças de horários, novos serviços, informações administrativas, realização de eventos etc, deverão ser feitos antes da palestra. Qualquer assunto tratado após a exposição, certamente irá desviar a atenção do público em torno da mensagem, prejudicando o que acabou de ser explanado.
Nas reuniões públicas deve-se evitar a execução de músicas ou qualquer outro tipo de apresentação, que leve o indivíduo a distrair-se da mensagem. A música instrumental, em volume baixo, poderá ser colocada ao fundo, nos momentos que antecedem a exposição e após a realização da mesma. Ela facilitará a manutenção da ordem mental dos presentes, em torno do ideal comum. Mas esse não é um recurso essencial e pode ser dispensado.
Através de avisos regulares, o público poderá ser estimulado a estudar O Evangelho Segundo o Espiritismo, nos momentos que antecedem a palestra. O ambiente do centro é muito favorável à reflexão e mesmo ao encontro de soluções para a problemática que normalmente cerca a vida das pessoas.
O salão de palestras não terá quadros ou inscrições de qualquer espécie, mesmo sob pretextos aparentemente justos. As reuniões espíritas, orientadas pelo pensamento do Codificador, deverão apresentar um ambiente de simplicidade e seriedade.

02 – Serviço de Entrevistas

O Serviço de Entrevistas difere do Atendimento Fraterno, por constituir-se em processo que envolve o diálogo, apontamentos, investigação e terapêutica fundamentados nos princípios e metodologias espíritas. É um tipo de serviço que a casa espírita deve proporcionar às pessoas que a procuram. Essas criaturas apresentam problemas de toda ordem. Males espirituais, psíquicos, alterações emocionais e mesmo doenças físicas, são identificadas nas atividades de assistência espiritual. O Espiritismo possui métodos para tratamento das anormalidades que atormentam o ser humano. Todos os esforços devem ser enlevados no sentido de se minimizar a dor e mesmo erradicá-la. Porém, é preciso deixar claro que a terapia espírita não dispensa nem a consulta, nem o tratamento médico.
A entrevista, investigação e orientação dos necessitados é tarefa muito grave de socorro. E, como tal, deve ser realizada por pessoas devidamente treinadas. As entrevistas acontecerão em sala reservada, onde se colocará uma mesa e cadeiras para acomodarem entrevistador e entrevistado. O atendimento será organizado com fichas de anotações, carteiras de tratamento, arquivos etc.
O controle será importante, tanto para avaliar os resultados do trabalho, como para diferenciar a qualidade de um atendimento individualizado. O Serviço de Entrevistas terá duração máxima de 2 horas e antecederá o início da reunião pública. Este procedimento faz com que os necessitados atendidos possam receber apoio espiritual já no primeiro dia em que buscam o atendimento.
Os grupos iniciantes, que ainda não tiverem segurança para desempenhar este tipo de tarefa, poderão iniciar a assistência espiritual através do Atendimento Fraterno, que não exige procedimentos investigativos ou terapêuticos distintos. Os pacientes apenas desabafam, falando sobre seus sofrimentos e recebem orientações convencionais. Mais tarde, o Serviço de Entrevistas poderá ser introduzido.
Se possível, os responsáveis pelas entrevistas, deverão manter um intercâmbio regular com grupos espíritas mais experientes, inclusive, trocando informações sobre casos em tratamento.

03 - Estudo da Doutrina Espírita

Não se pode ensinar o que não se sabe. Todos os trabalhadores do centro espírita devem se esforçar para conhecer profundamente o Espiritismo, a doutrina que professam. Isto só será possível através do estudo sério e persistente das obras da Codificação kardequiana. Um dia da semana será determinado para o estudo das Obras Básicas. O método empregado deverá ser simples, sem formalidades e fomentará a discussão e elucidação em torno dos temas em pauta. Allan Kardec afirmou que um bom método de estudo, poderia ser desenvolvido através da leitura de um determinado texto dos livros fundamentais, acompanhada da discussão pelos participantes. Um membro mais experiente coordenaria o processo. Tal procedimento costuma tornar as reuniões de estudos agradáveis e contribui sobremaneira para a homogeneização do pensamento dos membros. Se um grupo de pessoas pensa mais ou menos nos mesmos padrões morais e intelectuais, certamente estará se constituindo a "força" do centro espírita, aquele feixe de varas a que se referiu o Codificador. Esta união de vistas facilitará todas as atividades relacionadas com a administração, mediunidade, tratamentos etc.

04 - Curso para principiantes

No programa de Reformas para centros espíritas, temos evidenciado a necessidade dos dirigentes fazerem uma distinção entre as pessoas que freqüentam a sociedade, das que constituem o quadro de seus trabalhadores. É significativo o número de casas onde freqüentadores são colocados para trabalhar, sem qualquer procedimento seletivo. Esta é a causa da maioria dos males da administração espírita. Os critérios acabam tendo o homem comum como referência.
O Curso para Iniciantes é destinado às pessoas que freqüentam a casa na condição de público, mas que manifestam o desejo de conhecer a Doutrina Espírita em maior profundidade ou tornarem-se membros do grupo. Cada centro espírita poderá desenvolver seu próprio curso, mas ele deverá ser rápido, interessante e de fácil entendimento. As aulas serão ministradas em um dia específico da semana. Além de estimular as pessoas ao estudo dos princípios fundamentais do Espiritismo, elas também servirão de porta de entrada aos futuros trabalhadores. Será uma espécie de laboratório, onde possíveis candidatos a associados serão avaliados quanto às condições de servir.
Uma propaganda sobre o Curso Básico regularmente oferecido ao povo, deverá ser fixada em locais estratégicos, de modo que o maior número possível de pessoas possa tomar consciência de sua realização. Nas casas espíritas de maiores recursos, essa propaganda poderá ser estendida a programas de rádio ou coluna de jornais leigos. As inscrições deverão ser abertas na secretaria ou recepção da sociedade. O curso para iniciantes acontecerá pelo menos de três em três meses.
Cursos longos, como o ESDE (Estudo Sistemático da Doutrina Espírita), não deverão ser ministrados a quem está começando. A experiência comprova que os programas de duração extensa, que envolvem novatos, são improdutivos e terminam com elevado índice de abandono.
Depois do Curso Básico, o iniciante poderá se tornar um associado em caráter definitivo ou experimental, conforme as regras da casa. Daí para diante, vai sendo introduzido nos cursos onde se estudam as Obras Básicas, que lhe darão em alguns anos, uma formação genuinamente espírita e cristã.

05 - Reunião prática de Espiritismo

O intercâmbio espiritual é fonte perene de aprendizado moral e intelectual para o verdadeiro espírita. Ele têm importância fundamental para o equilíbrio da casa e funciona como verdadeira válvula de escape para as pressões espirituais que normalmente oprimem seus trabalhadores. No entanto, esta atividade precisa ser orientada com cautela. A lide com os Espíritos desencarnados é coisa muito séria e antes de ser implementada, exige um minucioso estudo de O Livro dos Médiuns, a fim de que se saiba em que terreno está pisando. Os grupos novatos nas práticas mediúnicas deverão efetuar um estudo regular desse manual do evocador, até que tenham condições de dar início ao intercâmbio propriamente dito. Nenhuma experiência mediúnica deverá ser efetuada sem um prévio estudo dessa importante obra.
Um programa mínimo de estudo de O Livro dos Médiuns, desenvolvido pelo Movimento de Reformas, está ao alcance dos interessados (http://www.espirito.org.br/portal/artigos/gebm/programa-de-estudos-lm.html). A reunião para desenvolvimento ou educação da mediunidade, será sempre precedida de um atencioso estudo do O Evangelho Segundo o Espiritismo, com duração em torno de 30 minutos. O dirigente escolherá 3 ou 4 participantes para comentar a lição. Ao final, ele mesmo fará o complemento, harmonizando possíveis observações conflitantes ou mal explicadas.
Em seguida, se fará a leitura de um tópico de O Livro dos Médiuns, de acordo com o programa a ser estudado. Este segundo período instrutivo, não deverá exceder 30 minutos. Após os estudos, o ambiente será colocado à meia-luz. Uma prece será feita a cada participante, de modo que todos tenham a oportunidade de ser influenciados espiritualmente.
O coordenador dirigirá a palavra a cada participante, orando por ele e se inteirando se a pessoa está sentindo algum tipo de alteração emocional ou física. A manifestação ostensiva dos Espíritos desencarnados, será iniciada somente alguns meses depois desse exercício primário.
Se houver oportunidade, pode-se contar com a assistência de dirigentes e médiuns, vindos de sociedades espíritas mais experientes. Os novatos poderão evitar experiências desagradáveis, causadas pela simples falta de conhecimento em relação ao aspecto prático das manifestações. As sessões destinadas ao desenvolvimento da mediunidade serão semanais.

06 - Reunião de desobsessão

A Reunião de Desobsessão só será implantada um ou dois anos depois que o grupo de iniciantes já estiver trabalhando regularmente nas sessões mediúnicas de desenvolvimento ou educação da mediunidade. Isso não quer dizer que os Espíritos amigos, instrutores da casa espírita, deixarão de fazer a desobsessão, enquanto este serviço não estiver oficialmente funcionando. Alguns casos de obsessão, em caráter excepcional, poderão ser tratados mesmo nas sessões de desenvolvimento mediúnico.
Não se pode esquecer, que nas mesas de trabalhos práticos, a desobsessão também acontece no mundo invisível, independente da manifestação ostensiva dos Espíritos. Basta que o grupo se esforce para criar um ambiente psíquico salutar, durante a realização dos estudos evangélicos. Os bons Espíritos terão facilidade em socorrer e instruir desencarnados sofredores e ignorantes. É muito comum a realização de esclarecimentos coletivos na espiritualidade.

07 - Assistência social

Toda casa espírita precisa desenvolver um trabalho de assistência social a pessoas carentes. Ele será uma importante frente de atuação, que deve ser divulgada nas reuniões públicas, com a finalidade de estimular o povo na prática da caridade e do amor ao próximo.
Nos centros espíritas que diferenciam os trabalhadores dos freqüentadores, deverá ser criado o "voluntariado", uma porta de prestação de serviços, aberta aos que apenas freqüentam as casas. Serão os voluntários do serviço espírita de assistência social, caso desejem servir ao próximo carente.
O contato com a indigência e a pobreza, desperta no homem os valores de compaixão e do amor ao semelhante. A assistência social na casa espírita é ampla e abrange, entre outras coisas, os cursos para gestantes, a distribuição de sopas, de cestas de alimentos, doação de roupas, a Campanha Auta de Souza etc.
A missão do centro espírita é esclarecer o homem a respeito de sua condição de Espírito imortal. A assistência social espírita deve ser produto da conscientização em torno dessa verdade. Lembre-se: Não são as boas obras que fazem os homens de bem, mas os homens de bem, que fazem as boas obras.

08 - Escola profissionalizante

Atualmente, têm-se aconselhado aos dirigentes espíritas, que trabalhem no sentido de criar nas dependências das casas sob sua responsabilidade, um ou mais cursos de profissionalização aberto às pessoas em geral. Além de se dar comida a quem tem fome, é preciso ajudar oferecendo também as condições técnicas aos homens, para enfrentarem as lutas da vida com dignidade. Dar o pão, sim! Mas, ensinar a sová-lo, também é importante.
Cursos regulares de computação, cozinha básica, empregada doméstica, corte e costura, corte de cabelo e outros, poderão ser implementados em uma sala anexa à casa espírita, dando condições às pessoas pobres e sem recursos, de melhorarem suas vidas.
A escola espírita de profissionalização é um trabalho urgente e deve ser implantado, tão logo possível, nas atividades das casas sérias. Os cursos ajudarão o homem na compreensão de sua cidadania, auxiliando-o a viver com dignidade, e contribuirão para a erradicar a indigência e a miséria da sociedade.

09 - Biblioteca e Livraria

O centro espírita deverá manter uma biblioteca e uma livraria para empréstimos e venda de livros doutrinários. A leitura é uma excelente forma de divulgação e aprendizado do Espiritismo, que precisa ser estimulada. Para isso, o grupo se encarregará de comprar obras doutrinárias junto às editoras e distribuidoras conhecidas, para disponibilizá-las aos trabalhadores e freqüentadores da casa.
Um Clube do Livro Espírita, poderá ser fundado na instituição. Dele, poderão participar tanto os associados, como os freqüentadores. A tarefa de divulgação da Doutrina Espírita ao público interno e externo, ficará a cargo da equipe responsável pela biblioteca e livraria.
A impressão e distribuição de mensagens, a confecção de boletins e jornais doutrinários, o envio de matérias para colunas religiosas nos jornais não espíritas, serão importantes formas de divulgar o Espiritismo e consequentemente de aumento do público interessado.
Em cada uma dessas formas de propaganda, serão impressos os dias e horários das sessões públicas disponíveis no centro espírita. Assim, uma pessoa leiga que estiver necessitada de amparo, saberá como procurar os serviços que a casa oferece.

10 – Evangelização infantil e Mocidade

A casa espírita, tendo como meta a construção de uma nova sociedade, a partir da construção de um novo homem, não pode prescindir de um espaço dedicado à evangelização das crianças e adolescentes. Este trabalho terá de ser executado por pessoas capacitadas e que tenham em seu coração o desejo de trabalhar com essas faixas de idade. Não pode ser feito de maneira aleatória, por jovens mal saídos da adolescência, como se têm configurado ao longo do tempo, dentro do Movimento Espírita.
Com as crianças, podem ser feitas reuniões de evangelização concomitante aos trabalhos públicos, enquanto os pais assistem à palestra. Aproveita-se assim a ida dos pais e dos filhos à casa espírita, promovendo a moralização de toda a família. Isso resolve também um problema comum existente nas casas que é o caso das crianças que são levadas pelos familiares à casa espírita e são deixadas à vontade, promovendo correrias e algazarras (por serem pequenas e muitas vezes sem disciplina), por vezes atrapalhando sobremaneira a exposição e a compreensão do assunto por parte de quem está ali para se instruir. O trabalho de exposição requer um certo recolhimento para quem fala, bem como para quem ouve.
As crianças são reunidas em uma sala onde existirá recursos para o aprendizado que sejam interessantes para elas, como áudio e vídeo, por exemplo, além da presença do instrutor que deve ser pessoa com certa maturidade de espírito para lidar com as várias situações. Se houver espaço, a casa deve oferecer esse serviço da forma mais organizada possível, separando as crianças por faixa de idade para melhor realizar o trabalho.
Quanto à Mocidade, achamos que os grupos de jovens não podem se isolar dentro do centro espírita como um grupo à parte, alienando-se do restante das atividades, como se o jovem não tivesse condições de dar sua contribuição ao trabalho. O Movimento Espírita tem dado, em todos esses anos, uma conotação especial ao trabalho das mocidades, de uma maneira geral, porém dentro de um espírito irreal, não preparando o jovem para viver no mundo. Geralmente são grupos dirigidos por outros jovens, que igualmente ainda não tem a maturidade suficiente para atuar entre eles, deixando a instrução dessas criaturas ansiosas e desejosas do saber, muito aquém em termos de produzir algo útil. Dedicam-se geralmente às companhas de arrecadação de alimentos e às artes, como teatro e música, e lá permanecem por anos a fio, alguns até o branquear dos fios dos cabelos. Nunca amadurecem.
Em nossa visão, os grupos de jovens devem existir dentro das casas espíritas, produzindo algo para o próprio trabalho, aprendendo lições de educação e moralidade. Devem sempre ser conduzidos por pessoas sérias e maduras o suficiente para discutir os problemas e dúvidas eu surgem nas reuniões de estudos, de maneira a dirimir dúvidas e orientar dentro de um espírito de equilíbrio e serenidade. Quando atingirem a maioridade civil, poderão entrar nos cursos de iniciação ao conhecimento da Doutrina dos Espíritos e ingressar nas fileiras de trabalhos da casa, como qualquer pessoa. A força de trabalho do jovem é de muita importância dentro da casa espírita. Não se pode tratar o jovem nos núcleos de maneira alienante, como se só servissem para tocar vilão e fazer campanhas.

11. As fontes de recursos

O centro espírita deverá criar e manter em ampla atividade, uma fonte de recursos financeiros, destinada ao pagamento dos gastos comuns, tais como impostos, taxas de energia elétrica, água e esgoto, guarda-noturno, impressão de mensagens e confecção de boletins ou jornais. A verba arrecadada, também poderá ser utilizada na assistência social e mesmo para cobrir despesas relacionadas com as viagens de possíveis expositores que visitarão o grupo. Uma das primeiras providências a serem tomadas é a de definir o corpo de associados que constitui o centro espírita. Depois, se definirá uma taxa mensal, que cada um dos membros recolherá junto à secretaria da sociedade, destinada a formar o Caixa Espírita.
A casa espírita terá em suas dependências ou anexo, uma cozinha que facilitará a realização de eventos beneficentes, tais como almoços, pizzas, bazares de tortas etc.
Em todas as promoções de caráter espírita, deve-se observar a ética moral da doutrina. Não será permitida a venda de bebidas alcóolicas nos almoços ou jantares da sociedade. A Equipe da Cozinha será formada entre os associados. Ela será encarregada de planejar e executar os eventos beneficentes. Importante observar certa regularidade nas realizações, pois essas atividades serão ocasiões para o entrosamento dos membros. Todos os recursos oriundos desses trabalhos serão destinados ao Caixa Espírita da sociedade.
Os gastos do centro espírita, assim como o controle de verbas, aplicações etc, deverão ser demonstrados em relatórios mensais, afixados em lugares de acesso aos membros associados. Uma parte da verba arrecadada mensalmente, poderá ser separada para a aquisição de terreno destinado à construção da sede definitiva, posto de assistência ou mesmo ampliação ou reforma de salas já existentes.

Conclusão

O centro espírita deve funcionar com simplicidade, objetividade e harmonia, buscando bons resultados, tanto nos efeitos internos, quanto nos efeitos externos. Isso só será possível se os associados se conduzirem por uma política administrativa pautada em boa organização, disciplina e cordialidade mútua. As pessoas, quando procuram uma casa espírita, esperam encontrar nela a solução para muitos dos seus males. Se logo no primeiro contato não se sentirem bem, é quase certo que não retornarão.
Os núcleos que trabalham sem harmonia, baseados exclusivamente no empirismo, trazem muito mais prejuízo á causa do que benefícios. Com suas ações fundamentadas no misticismo e fantasias, afastam da Doutrina Espírita as pessoas sérias e bem intencionadas.
Sabe-se das dificuldades vivenciadas por bom número dos centros espíritas existentes. Porém, muitas melhorias podem e devem ser implementadas, no sentido de tornar a casa de caridade um ambiente organizado e produtivo, onde os resultados são conseguidos pelo esforço do conjunto e não por individualidades. Mais escola, do que templo; mais sociedade constituída, do que agrupamento aleatório. Deus é sabedoria, razão, bom-senso, ordem e harmonia. Eis as metas a serem seguidas por quem divulga sua mensagem.
 

sábado, 17 de julho de 2010

(biblioteca básica do espiritismo) todos devem ter para estudo e consulta



A seguir, temos uma breve apresentação das Obras Básicas da Doutrina Espírita, codificadas por Allan Kardec:


1. O LIVRO DOS ESPÍRITOS (publicado em 18 de abril de 1857)

Este é o livro básico da Filosofia Espírita. Nele estão contidos os princípios fundamentais do Espiritismo, tal como foram transmitidos pelos Espíritos Superiores a Allan Kardec, através do concurso de diversos médiuns. Seu conteúdo é apresentado em 4 partes. Das causas primárias. Do mundo espírita ou dos espíritos. Das Leis Morais e das esperanças e consolações.


Eis alguns dos assuntos de que trata: prova da existência de Deus, Espírito e Matéria, formação dos mundos e dos seres vivos, povoamento da Terra, pluralidade dos mundos, origem e natureza dos Espíritos, perispírito, objetivos da encarnação, sexo dos Espíritos, percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos, aborto, sono e sonhos, influência do Espíritos nos acontecimentos da vida, pressentimento, Espíritos protetores e outros temas de real interesse ao homem atual.

Na parte relativa às Leis Morais, os temas versam sobre o bem e o mal, a prece, necessidade de trabalho, casamento, celibato, necessário e supérfluo, pena de morte, influência do Espiritismo no Progresso da Humanidade, desigualdades sociais, igualdade de direitos do homem e da mulher, livre-arbítrio e conhecimento de si mesmo.

E, finalmente, na última parte, refere-se aos temas: perdas de entes queridos, temor da morte, suicídio, natureza das penas e gozos futuros, Paraíso, Inferno e Purgatório.

É um livro que abre novas perspectivas ao homem, pela interpretação que dá aos diversos aspectos da vida, sob o prisma das Leis Divinas, da existência e sobrevivência do Espírito e sua evolução natural e permanente, através de reencarnações sucessivas.

Seus ensinamentos conduzem o homem atual à redescoberta de si mesmo, no campo do espírito, fornecendo-lhes recursos para que compreenda, sem mistério, que é, de onde veio e para onde vai.


2. O LIVRO DOS MÉDIUNS (publicado em janeiro de 1861)

Este livro reúne o ensino especial dos Espíritos Superiores sobre a explicação de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com os espíritos, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que eventualmente possam surgir na prática mediúnica.

É constituído de duas partes: Noções preliminares e Das manifestações espíritas.

Dentre os vários assuntos que aborda, destacam-se: provas da existência dos Espíritos, o maravilhoso e o sobrenatural, modos de ser e proceder com os materialistas, três classes de espíritos, ordem a que devem obedecer os estudos espíritas: a ação dos Espíritos sobre a matéria, manifestações inteligentes, as mesas girantes, manifestações físicas, visuais, bicorporeidade, psicografia, laboratório do mundo invisível, ação curadora, lugares assombrados (com comentários sobre o exorcismo) tipos de médiuns e sua formação, perda e suspensão da mediunidade, inconvenientes e perigos da mediunidade, a influência do meio e da moral do médium nas comunicações espíritas, mediunidade nos animais, obsessão e meios de a combater, trata também de assuntos referentes à identidade dos Espíritos, às evocações de pessoas vivas, à telegrafia humana, além de vários temas intimamente relacionados com o Espiritismo experimental.

Não menos importante são os capítulos dedicados às reuniões nas sociedades espíritas, ao regulamento oficial da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritos e ao Vocabulário Espírita.

Como se observa, o Livro dos Médiuns é a obra básica da Ciência Espírita, graças a ele, o espiritismo firmou-se como Ciência Experimental.

Embora publicado há mais de 100 anos, seu conteúdo é atual, seus ensinamentos permitem ao leitor estabelecer relações evidentes da Ciência Espírita com várias conquistas científicas da atualidade.


3. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (publicado em abril de 1864)

Enquanto o Livro dos Espíritos apresenta a Filosofia Espírita e O Livro dos Médiuns a Ciência Espírita, O Evangelho Segundo o Espiritismo oferece a base e o roteiro da Religião Espírita.

Logo na introdução deste livro, o leitor encontrará as explicações de Kardec sobre o objetivo da obra, esclarecimentos sobre a autoridade da Doutrina espírita, a significação de muitas palavras freqüentemente empregadas nos textos evangélicos, a fim de facilitar a compreensão do leitor para o verdadeiro sentido de certas máximas do Cristo, que a primeira vista podem parecer estranhas.

Ainda na introdução, refere-se a Sócrates e a Platão como precursores da Doutrina Cristã e do Espiritismo.

O Evangelho Segundo o Espiritismo compõe-se de 28 capítulos, 27 dos quais dedicados à explicação das máximas de Jesus, sua concordância com o Espiritismo e a sua aplicação às diversas situações da vida.

O último capítulo apresenta uma coletânea de preces espíritas sem entretanto constituir um formulário absoluto, mas uma variante dos ensinamentos dos Espíritos e Verdade.

Os ensinamentos que contém são adaptáveis a todas as pátrias, comunidades e raças. É o código de princípios morais do Universo, que restabelece o ensino do Evangelho de Jesus, no seu verdadeiro sentido, isto é, em Espírito e Verdade.

Sua leitura e estudo são imprescindíveis aos espíritas e a todos que se preocupam com a formação moral das criaturas, independente de crença religiosa.

É fonte inesgotável de sugestões para a construção de um Mundo de Paz e Fraternidade.


4. O CÉU E O INFERNO (publicado em agosto de 1865)

Denominado também "A Justiça Divina Segundo o Espiritismo", este livro oferece o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual.

Na primeira parte, são expostos vários assuntos: causas do temor da morte, porque os espíritas não temem a morte, o céu, o inferno, o inferno cristão imitado do pagão, os limbos, quadro do inferno pagão, esboço do inferno cristão, purgatório, doutrina das penas eternas, código penal da vida futura, os anjos segunda a igreja e o Espiritismo, aborda também vários pontos relacionados com a origem da crença dos demônios, segundo a igreja e o Espiritismo, intervenção dos demônios nas modernas manifestações, a proibição de evocar os mortos.

A segunda parte deste livro é dedicada ao Pensamento; Kardec reuniu várias dissertações de casos reais, a fim de demonstrar a situação da alma, durante e após a morte física, proporcionando ao leitor amplas condições para que possa compreender a ação da Lei de Causa e Efeito, em perfeito equilíbrio com as Leis Divinas; assim, constam desta parte, narrações de espíritos infelizes, espíritos em condições medianas, sofredores, suicidas, criminosos e espíritos endurecidos.

O Céu e o Inferno coloca ao alcance de todos os conhecimentos do mecanismo pelo qual se processa a Justiça Divina, em concordância com o princípio evangélico: "A cada um segundo suas obras".


5. A GÊNESE, OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO (publicado em janeiro de 1868)

"Esta nova obra, esclarece Kardec, é mais um passo no terreno das conseqüências e das aplicações do Espiritismo. Conforme seu título o indica, ela tem por objeto o estudo dos três pontos, até agora, diversamente interpretados e comentados: a Gênese, os Milagres e as Predições, em suas relações com as novas leis decorrentes da observação dos fenômenos espíritas."

Assim, em seus 18 capítulos, destacam-se os temas: caráter da revelação Espirita, existência de Deus, origem do bem e do mal, destruição dos seres vivos uns pelos outros, refere-se também a uranografia geral, com várias explicações sobre as leis naturais, a criação e a vida no Universo, a formação da Terra, o dilúvio bíblico e os cataclismos futuros, em seguida apresenta interessante estudo sobre a formação primária dos seres vivos, o princípio vital, a geração espontânea, o homem corpóreo e a união do princípio espiritual à matéria.

No tocante as milagres, expõe amplo estudo, no sentido teológico e na interpretação espírita; faz vários comentários sobre os fluidos, sua natureza e propriedades, relacionando-se com a formação do perispírito, e, ao mesmo tempo, com a causa de alguns fatos tidos como sobrenaturais.

Desta forma, dá explicação de vários "milagres" contidos nos Evangelhos, entre eles, O cego de Betsaida, os dez leprosos, o cego de nascença, o paralítico da piscina, Lázaro, Jesus caminhando sobre as águas. A multiplicação dos pães e outros.


Posteriormente, expõe a teoria da Presciência e as Predições do Evangelho, esclarecendo suas causas, à luz da Doutrina Espírita.

Finalizando este livro apresenta um capítulo intitulado "São chegados os tempos", no qual aborda a marcha progressiva do Globo, no campo físico e moral, impulsionada pela Lei do Progresso.

Com este livro completa-se o conjunto das Obras Básicas da Codificação Espírita, também denominado "Pentateuco Kardequiano".


6. OBRAS PÓSTUMAS (publicado em 1890)

Este livro foi publicado somente 21 anos após a desencarnação de Allan Kardec.

Obras Póstumas apresenta vários trabalhos do mestre que nunca haviam aparecido em livro. Na verdade, a maioria já havia sido publicada na Revista Espírita, logo após o seu desencarne, como pode ser verificado consultando o volume da coleção correspondente ao ano de 1869.

Constam dele a biografia de Allan Kardec (transcrita da Revista Espírita de maio de 1869) e o discurso de Camille Flammarion, pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec. Ao lado das obras da Codificação Espírita que formam o "Pentateuco Kardequiano", Obras Póstumas constituí valiosa contribuição ao esclarecimento de vários temas fundamentais do Espiritismo, como: Deus, a alma, a criação, caracteres e conseqüências religiosas das manifestações dos espíritos, o perispírito como princípio das manifestações, manifestações visuais, transfiguração, emancipação da alma, aparição de pessoas vivas, bi-corporeidade, obsessão e possessão, segunda vista, conhecimento do futuro, introdução ao estudo da fotografia e da telegrafia do pensamento.

Allan Kardec apresenta vasto estudo sobre a natureza do Cristo, sob vários ângulos e incorpora a este estudo a opinião dos apóstolos e a predição dos profetas, com relação a Jesus.

Paralelamente trata também da teoria da beleza, estendendo os comentários à música celeste, à música espírita e encerra a primeira parte deste livro, com a exposição do tema "As alternativas da Humanidade".


Na segunda parte relata, com detalhes, sua iniciação no Espiritismo, a revelação de sua missão, a identificação de seu Guia espiritual, além de outros fatos relacionados a acontecimentos pessoais.

Complementando, faz a apresentação da "Constituição do Espiritismo", destacando a necessidade de se estabelecer uma Comissão Central para orientar o desenvolvimento doutrinário.

É oportuno salientar que desta Constituição nasceu o Movimento de Unificação dos Espíritas do Estado de São Paulo, que vem sendo coordenado pela USE-SP - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo desde sua fundação, em 1947.

Este livro representa o testamento doutrinário de Allan Kardec.


7. OUTRAS OBRAS

Além das Obras Básicas da Codificação Espírita, Allan Kardec contribuiu com outros livros básicos de iniciação doutrinária, como:

A obsessão;
Catálogo racional para a criação de uma biblioteca espírita;
Instruções práticas sobre as manifestações espíritas;
O espiritismo em sua mais simples expressão;
O que é o espiritismo;
Resumo da lei dos fenômenos espíritas;
Revista espírita, “jornal” que esteve sob sua direção por 12 anos;
Viagem espírita em 1862.


Fonte principal: material da campanha Comece pelo Começo, da USE-SP (União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo).

 Fonte:

Vídeos para estudos espíritas



Acesse o link:
http://www.ocentroespirita.com/centroespirita/videos.php

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A Doutrinação





A Doutrinação - Parte 1/4



A doutrinação é a moderna técnica espírita de afastar os Espíritos obsessores por meio do esclarecimento doutrinário. Essa técnica é moderna e foi criada e desenvolvida por Allan Kardec para substituir as práticas bárbaras do exorcismo, largamente usada na Antiguidade, tanto na medicina como nas religiões.(continua...)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Reforma Íntima-EspiritismoBr







Da série de perguntas e respostas feitas por espíritas, denomida de O Espírita Quer Saber.
O que é reforma íntima e qual a melhor maneira de realizá-la?
O que é reforma íntima e qual a melhor maneira de realizá-la?, Opinião Pessoal, Perguntas e Respostas, Altruísmo, Egocentrísmo, Auto-Conhecimento, Artigos, Artigos em Áudio, Leonardo Gonçalves Reforma íntima parece ser um termo tipicamente espírita, desses que, quando são ditos, revela a identidade de quem disse para aqueles que lhe ouviram.
Nos núcleos de estudos espíritas, os freqüentadores mais antigos e principalmente os palestrantes espíritas estão tão acostumados com o termo que nunca se lembram que o mesmo pode ser desconhecido para os recém chegados, criando dúvida. A resposta a essa dúvida real motivou o texto abaixo.
Antes, porém, quero reafirmar que não me configuro um porta voz do espiritismo, simplesmente exponho a minha opinião de estudante, na tentativa de responder a essas duas questões, o que é reforma íntima e qual a melhor maneira de realizá-la.
A reforma íntima é a reforma o nosso eu, nosso íntimo. É a mudança para melhor, é elevar-se na condição humana deixando de ser egocêntrico (que se considera o centro do universo) e se tornando altruísta. É trocar atitudes erradas por atitudes corretas, erros por acertos que um dia se tornarão virtudes.
Aqui cabe uma nova pergunta. Porquê se fala tanto da necessidade de reforma íntima, no meio espírita?
No texto Os Bons Espíritas, item 4, capítulo XVII, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec diz “Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelo esforço que faz para dominar suas más inclinações”. Ora, para vencer as más inclinações, deve-se trocar o errado pelo correto, isso é reforma íntima e é o objetivo de todos que se consideram espíritas.
Qual a melhor maneira de realizar a reforma íntima?
No Evangelho Segundo o Espiritismo, Santo Agostinho nos dá uma pista, dizendo que o método utilizado por ele era, ao chegar a noite, repassar mentalmente os fatos ocorridos durante o dia e se perguntar se não teria feito mal a alguém, se fez todo o bem que poderia ter feito e assim definir novos padrões de conduta para si.
O Exemplo de Santo Agostinho, que era estudioso de Platão e Sócrates, reflete uma frase escrita em uma parede reservada do templo grego de Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”.
Das diversas formas de se conhecer a si mesmo, talvez a descrita acima não lhe agrade tanto, vamos citar outra, proferida por Divaldo Franco em uma de suas palestras mais ou menos nesses termos.
_ (…) Anote os erros que você tem e já percebe, faça uma lista (“aquele que se julga infalível está bem próximo de cometer uma falha.”). Escolha um desses erros para trabalhar (combater) durante a semana e vá combatendo um a um até que não mais existam e você possa enxergar outros.
A base para a reforma íntima é o auto-conhecimento, quanto mais nos conhecermos maiores as chances de sucesso.
Espero ter contribuído com o leitor amigo. Fica a indicação de livros da série psicológica de Joanna de Ângelis, psicografada por Divaldo Franco.
Ouça o texto O que é reforma íntima e qual a melhor maneira de realizá-la?
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 enviado por:
http://www.espiritismobr.com.br/ 

domingo, 11 de julho de 2010

Divulgue o Espiritismo





Divulgue o Espiritismo PDF
Divulgue o
ESPIRITISMO,UMA NOVA ERA                                   PARA A HUMANIDADE
 
 
DEUS, 
 INTELIGÊNCIA SUPREMA,
CAUSA PRIMEIRA DE TODAS AS COISAS
  
JESUS, 
 O GUIA E MODELO
  
KARDEC, 
 A BASE FUNDAMENTAL

- O LIVRO DOS ESPÍRITOS

- O LIVRO DOS MÉDIUNS

- O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

- O CÉU E O INFERNO

- A GÊNESE


"FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO"Caridade:  benevolência para com todos, indulgência para
as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.
 (LE, 886)

 Conselho Espírita Internacional




MOVIMENTO ESPÍRITA
“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”   Allan Kardec (O Livro dos Espíritos – Prolegômenos)  
O que é
  • Movimento Espírita é o conjunto das atividades que têm por objetivo estudar, divulgar e praticar a Doutrina Espírita, contida nas obras básicas de Allan Kardec, colocando-a ao alcance e a serviço de toda a Humanidade.
  • As atividades que compõem o Movimento Espírita são realizadas por pessoas, isoladamente ou em conjunto, e por Instituições Espíritas.
  • As Instituições Espíritas compreendem:
    • Os Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas, que desenvolvem atividades gerais de estudo, difusão e prática da Doutrina Espírita e que podem ser de pequeno, médio ou grande porte;
    • As Entidades Federativas, que desenvolvem as atividades de união das Instituições Espíritas e de unificação do Movimento Espírita;
    • As Entidades Especializadas, que desenvolvem atividades espíritas específicas, tais como as de assistência e promoção social e as de divulgação doutrinária;
    • Os Pequenos Grupos de Estudo do Espiritismo, fundamentalmente voltados para o estudo inicial da Doutrina Espírita.
--- o --- 
Influência do Espiritismo no Progresso
798. O Espiritismo se tornará crença comum, ou ficará sendo partilhado, como crença, apenas por algumas pessoas? 
 “Certamente que se tornará crença geral e marcará nova era na história da humanidade, porque está na natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos. Terá, no entanto, que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse do que contra a convicção, porquanto não há como dissimular a existência de pessoas interessadas em combatê-lo, umas por amor-próprio, outras por causas inteiramente materiais. Porém, como virão a ficar insulados, seus contraditores se sentirão forçados a pensar como os demais, sob pena de se tornarem ridículos.”  
(O Livro dos Espíritos - Parte 3ª - Cap. VIII)

GRUPOS, CENTROS OU SOCIEDADES ESPÍRITAS
“Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá os homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã.” Allan Kardec (O Livro dos Médiuns – cap. XXIX – item 334)
 
O que são
 
Os Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas:  
  • são núcleos de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, praticados dentro dos princípios espíritas;
  • são escolas de formação espiritual e moral, que trabalham à luz da Doutrina Espírita;
  • são postos de atendimento fraternal para todos os que os procuram com o propósito de obter orientação, esclarecimento, ajuda ou consolação;
  • são oficinas de trabalho que proporcionam aos seus freqüentadores oportunidades de exercitarem o próprio aprimoramento íntimo pela prática do Evangelho em suas atividades;
  • são casas onde as crianças, os jovens, os adultos e os idosos têm oportunidade de conviver, estudar e trabalhar, unindo a família sob a orientação do Espiritismo;
  • são recantos de paz construtiva, que oferecem aos seus freqüentadores oportunidades para o refazimento espiritual e a união fraternal pela prática do “Amai-vos uns aos outros”;
  • são núcleos que se caracterizam pela simplicidade própria das primeiras casas do Cristianismo nascente, pela prática da caridade e pela total ausência de imagens, símbolos, rituais ou outras quaisquer manifestações exteriores;
  • são as unidades fundamentais do Movimento Espírita.

Seus objetivos

 
Os Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas têm por objetivo:  
  • promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita, atendendo às pessoas:
    • que buscam esclarecimento, orientação e amparo para seus problemas espirituais, morais e materiais;
    • que querem conhecer e estudar a Doutrina Espírita;
    • que querem trabalhar, colaborar e servir em qualquer área de ação que a prática espírita oferece.

Suas atividades básicas


Os Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas têm por atividades básicas:
  • realizar reuniões de estudo da Doutrina Espírita, de forma programada, metódica ou sistematizada, destinadas às pessoas de todas as idades e de todos os níveis culturais e sociais, que possibilitem um conhecimento abrangente e aprofundado do Espiritismo em todos os seus aspectos;
  • realizar reuniões de explanação do Evangelho à luz da Doutrina Espírita, aplicação de passes e atendimento fraterno através do diálogo, para as pessoas que procuram e freqüentam os núcleos espíritas em busca de esclarecimento, orientação, ajuda e assistência espiritual e moral;
  • realizar reuniões de estudo, educação e prática da mediunidade, com base nos princípios e objetivos espíritas, esclarecendo, orientando e preparando trabalhadores para as atividades mediúnicas;
  • realizar reuniões de evangelização espírita para crianças e jovens, de forma programada, metódica ou sistematizada, atendendo-os, esclarecendo-os e orientando-os dentro dos ensinos da Doutrina Espírita;
  • realizar o trabalho de divulgação da Doutrina Espírita através de todos os veículos e meios de comunicação social compatíveis com os princípios espíritas, tais como: palestras, conferências, livros, jornais, revistas, boletins, folhetos, mensagens, rádio, TV, cartazes, fitas de vídeo e áudio;
  • realizar o serviço de assistência e promoção social espírita destinado a pessoas carentes que buscam ajuda material: assistindo-as em suas necessidades mais imediatas; promovendo-as por meio de cursos e trabalhos de formação profissional e pessoal; e esclarecendo-as com os ensinos morais do Evangelho à luz da Doutrina Espírita;
  • estimular e orientar os seus freqüentadores para a implantação e manutenção da reunião de estudo do Evangelho no Lar, como apoio para a harmonia espiritual de suas famílias;
  • participar das atividades que têm por objetivo a união dos espíritas e das Instituições Espíritas e a unificação do Movimento Espírita, conjugando esforços, somando experiências, permutando ajuda e apoio, aprimorando as atividades espíritas e fortalecendo a ação dos espíritas;
  • realizar as atividades administrativas necessárias ao seu normal funcionamento, compatíveis com a sua estrutura organizacional e com a legislação do seu país.
--- o ---
TRABALHO FEDERATIVO E
DE UNIFICAÇÃO DO MOVIMENTO ESPÍRITA 
“O Espiritismo é uma questão de fundo; prender-se à forma seria puerilidade indigna da grandeza do assunto. Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo.”
Allan Kardec (Obras Póstumas – Constituição do Espiritismo – Item VI)
O que é
  • Trabalho federativo e de unificação do Movimento Espírita é uma atividade-meio que tem por objetivo fortalecer, facilitar, ampliar e aprimorar a ação do Movimento Espírita em sua atividade-fim, que é a de promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita.
  • Decorre da união fraterna, solidária, voluntária, consciente e operacional dos espíritas e das Instituições Espíritas, através da permuta de informações e experiências, da ajuda recíproca e do trabalho em conjunto.
  • É fundamental para o fortalecimento, o aprimoramento e o crescimento das Instituições Espíritas e para a correção de eventuais desvios da adequada prática doutrinária e administrativa.

O que realiza

  • Realiza um permanente contato com os Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas, promovendo a sua união e integração e colocando à disposição dos mesmos, sugestões, experiências, trabalhos e programas de apoio de que necessitem para suas atividades.
  • Realiza reuniões, encontros, cursos, confraternizações e outros eventos destinados a dirigentes e trabalhadores espíritas, para a renovação e atualização de conhecimentos doutrinários e administrativos, visando o aprimoramento e a ampliação das atividades das Instituições Espíritas e a abertura de novas frentes de ação e de trabalho.
  • Realiza eventos destinados ao grande público, para a divulgação da Doutrina Espírita a fim de que o Espiritismo seja cada vez mais conhecido e melhor praticado.

Como se estrutura

  • Estrutura-se pela da união dos Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas que, preservando a sua autonomia e liberdade de ação, conjugam esforços e somam experiências, objetivando o permanente fortalecimento e aprimoramento das suas atividades e do Movimento Espírita em geral.
  • Os Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas, unindo-se, constituem as Entidades e Órgãos federativos ou de unificação do Movimento Espírita em nível local, regional, estadual ou nacional.
  • As Entidades e Órgãos federativos e de unificação do Movimento Espírita em nível nacional constituem a Entidade de unificação do Movimento Espírita em nível mundial, o Conselho Espírita Internacional.

Diretrizes do trabalho federativo e de unificação do Movimento Espírita

  • O trabalho federativo e de unificação do Movimento Espírita, bem como o de união dos espíritas e das Instituições Espíritas, baseia-se nos princípios de fraternidade, solidariedade, liberdade e responsabilidade que a Doutrina Espírita preconiza.
  • Caracteriza-se por oferecer sem exigir compensações, ajudar sem criar condicionamentos, expor sem impor resultados e unir sem tolher iniciativas, preservando os valores e as características individuais tanto dos homens como das Instituições.
  • A integração e a participação das Instituições Espíritas nas atividades federativas e de unificação do Movimento Espírita, sempre voluntárias e conscientes, são realizadas em nível de igualdade, sem subordinação, respeitando e preservando a independência, a autonomia e a liberdade de ação de que desfrutam.
  • Todo e qualquer programa ou material de apoio colocado à disposição das Instituições Espíritas não terão aplicação obrigatória, ficando a critério das mesmas adotá-los ou não, parcial ou totalmente, ou adaptá-los às suas próprias necessidades ou conveniências.
  • Em todas as atividades federativas e de unificação do Movimento Espírita deve ser sempre estimulado o estudo metódico, constante e aprofundado das obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita, enfatizando-se as bases em que a Doutrina Espírita se assenta.
  • Todas as atividades federativas e de unificação do Movimento Espírita têm por objetivo maior colocar, com simplicidade e clareza, a mensagem consoladora e orientadora da Doutrina Espírita ao alcance e a serviço de todos, especialmente dos mais simples, por meio do estudo, da oração e do trabalho.
  • Em todas as atividades federativas e de unificação do Movimento Espírita deve ser sempre preservado, aos que delas participam, o natural direito de pensar, de criar e de agir que a Doutrina Espírita preconiza, assentando-se, todavia, todo e qualquer trabalho, nas obras da Codificação Kardequiana.
--- o ---  
Missão dos Espíritas
    Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas,aos pequenos e simples que a aceitarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta provação terrena, encontrareis fervor e fé. 
    Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos à obra! o arado está pronto; a terra espera; arai! 
    Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou; mas, atenção! entre os chamados para o Espiritismo muitos se transviaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade. 
Erasto (O Evangelho Seg. o Espiritismo - Cap. XX - item 4)

OBSERVAÇÕES
1. O Estatuto do Conselho Espírita Internacional observa:
  • O Conselho Espírita Internacional (CEI) é o organismo resultante da união, em âmbito mundial, das Associações Representativas dos Movimentos Espíritas Nacionais.
  • São finalidades essenciais e objetivos do CEI:
      I - promover a união solidária e fraterna das Instituições Espíritas de todos os países e a unificação do Movimento Espírita mundial;
     
     II - promover o estudo e a difusão da Doutrina Espírita em seus três aspectos básicos: científico, filosófico e religioso;
     
    III - promover a prática da caridade espiritual, moral e material à luz da Doutrina Espírita. 
  • As finalidades e objetivos do CEI fundamentam-se na Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec e nas obras que, seguindo suas diretrizes, lhe são complementares e subsidiárias.
  • Todo e qualquer programa e material de apoio oferecidos pelo CEI não terão aplicação obrigatória, ficando a critério das Entidades Espíritas adotá-los ou não, parcial ou totalmente, ou adaptá-los às suas próprias necessidades ou conveniências.
  • As entidades que integram o CEI mantêm a sua autonomia, independência e liberdade de ação. A vinculação com o CEI tem por fundamento e objetivo a solidariedade e a união fraterna.
2.  As atividades relacionadas no presente documento são apresentadas a título de sugestão. As Instituições Espíritas, no uso de sua liberdade, poderão realizá-las na medida em que o seu desenvolvimento e crescimento criem condições para tanto e quando os seus dirigentes considerarem oportuno.
 
3.  As atividades espíritas serão sempre realizadas de forma compatível com as características do ambiente social e com a legislação do país em que se desenvolvam.
--- o ---  
 
Os Obreiros do Senhor
  • Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que tiverem esperado.
  • Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!”
 O Espírito de Verdade (O Evangelho Seg. o Espiritismo – Cap. XX – item 5) 

O Espiritismo
    Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.” Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda a gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.  
Allan Kardec (O Evangelho Seg. o Espiritismo - Cap. I - item 7)

No trabalho de unificação 
  • O serviço de unificação em nossas fileiras é urgente mas não apressado. Uma afirmativa parece destruir a outra. Mas não é assim. É urgente porque define o objetivo a que devemos todos visar; mas não apressado, porquanto não nos compete violentar consciência alguma.
  • Mantenhamos o propósito de irmanar, aproximar, confraternizar e compreender e, se possível, estabeleçamos em cada lugar, onde o nome do Espiritismo apareça por legenda de luz, um grupo de estudo, ainda que reduzido, da Obra Kardequiana, à luz do Cristo de Deus.
  • A Doutrina Espírita possui os seus aspectos essenciais em configuração tríplice. Que ninguém seja cerceado em seus anseios de construção e produção. Quem se afeiçoe à ciência que a cultive em sua dignidade, quem se devote  à filosofia que lhe engrandeça os postulados e quem se consagre à religião que lhe divinize as aspirações, mas que a base Kardequiana permaneça em tudo e todos, para que não venhamos a perder o equilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a organização.
  • Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar.
  • É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec: sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.
  • Allan Kardec nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não se faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.
  • Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação.
  • Amor de Jesus sobre todos, verdade de Kardec para todos.
Bezerra de Menezes 
(Trechos da mensagem  “Unificação”, Psic. F.C.Xavier – Reformador, dez/1975)
Conselho Espírita Internacional
 Home page: http://www.spiritist.org/
E-mail:  spiritist@spiritist.org

Conheça o Espiritismo




Conheça o Espiritismo PDF

Conheça o
ESPIRITISMO,UMA NOVA ERA                                   PARA A HUMANIDADE

 

DEUS,
INTELIGÊNCIA SUPREMA,
CAUSA PRIMEIRA DE TODAS AS COISAS
JESUS,
O GUIA E MODELO
KARDEC,
A BASE FUNDAMENTAL


- O LIVRO DOS ESPÍRITOS

- O LIVRO DOS MÉDIUNS

- O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

- O CÉU E O INFERNO

- A GÊNESE

"FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO"
Caridade:  benevolência para com todos, indulgência para
as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.
 (LE, 886)


 Conselho Espírita Internacional



DOUTRINA   ESPÍRITA   ou   ESPIRITISMO

O que é

  • É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
  • “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.”   Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)
  • “O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.”  Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)
O que revela
  • Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
  • Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.

Sua abrangência

  • Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
  • Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.

Seus ensinos fundamentais

  • Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
  • O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
  • Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
  • No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
  • Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
  • O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.
  • Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
  • Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
  • Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
  • Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
  • Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
  • Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
  • As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.
  • Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
  • A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
  • O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
  • A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
  • A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
  • A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. é este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.
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PRÁTICA ESPÍRITA
 

  • Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.
  • A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
  • O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
  • O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
  • A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.
  • Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
  • O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social.  Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
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“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.”
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“Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.”
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O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental
para o correto conhecimento da Doutrina Espírita.

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CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO DO ESPIRITISMO




 Conselho Espírita Internacional
E-mail:  spiritist@spiritist.org