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terça-feira, 16 de março de 2010

Como Orar - Parte 1/2




Desde que começou a raciocinar, observou o homem que, acima de seus poderes reduzidos, havia um poder ilimitado, que lhe criara o ambiente da vida. Todas as criaturas nascem com tendência para o mais alto e experimentam a necessidade de comungar com esse plano elevado, donde o Pai nos acompanha com o seu amor, todo justiça e sabedoria, onde as preces dos homens o procuram sob nomes diversos.Por prece devemos interpretar todo ato de relação entre o homem e Deus. Devido a isso mesmo, como expressão de agradecimento ou de rogativa, a oração é sempre um esforço da criatura em face da Providência Divina. Os que apenas suplicam podem ser ignorantes, os que louvam podem ser somente preguiçosos.Todo aquele, porém, que trabalha pelo bem, com as suas mãos e com o seu pensamento, esse é o filho que aprendeu a orar, na exaltação ou na rogativa, porque em todas as circunstâncias será fiel a Deus, consciente de que a vontade do Pai é mais justa e sábia do que a sua própria.Deve a oração constituir o nosso recurso permanente de comunhão ininterrupta com Deus. Nesse intercâmbio incessante, as criaturas devem apresentar ao Pai, no segredo das íntimas aspirações, os seus anelos e esperanças, dúvidas e amargores. Essas confidências lhes atenuarão os cansaços do mundo, restaurando-lhes as energias, porque Deus lhes concederá de sua luz. É necessário, portanto, cultivar a prece, para que ela se torne um elemento natural da vida, como a respiração. É indispensável conheçamos o meio seguro de nos identificarmos com o Nosso Pai.Entretanto, observamos que os homens não se lembram do céu, senão nos dias de incerteza e angústia do coração. Se a ameaça é cruel e iminente o desastre, se a morte do corpo é irremediável, os mais fortes dobram os joelhos.Mas, quanto não deverá sentir-se o Pai amoroso e leal de que somente o procurem os filhos nos momentos do infortúnio, por eles criados com as suas próprias mãos? Em face do relaxamento dessas relações sagradas, por parte dos homens, indiferentes ao carinho paternal da Providência que tudo lhes concede de útil e agradável, improficuamente desejará o filho uma solução imediata para as suas necessidades e problemas, sem remediar ao longo afastamento em que se conservou do Pai no percurso, postergando-lhe os desígnios, respeito às suas questões íntimas e profundas.Enquanto orares pedindo ao Pai a satisfação de teus desejos e caprichos, é possível que te retires da prece inquieto e desalentado. Mas, sempre que solicitares as bênçãos de Deus, a fim de compreenderes a sua vontade justa e sábia, a teu respeito, receberás pela oração os bens divinos do consolo e da paz.

Edição de texto retirado do livro "Boa Nova" – Pelo Espírito Humberto de Campos / Psicografia de Francisco Cândido Xavier

sábado, 13 de março de 2010

A MÃO DE DEUS

Conta-se que o conquistador mongol Genghis-Khan tinha como animal de estimação um falcão. Com ele saía a caçar. Era seu amigo inseparável.Certo dia, em uma das suas jornadas, com o falcão como companhia, sentiu muita sede. Aproximou-se de um rochedo de onde um filete de água límpida brotava.Tomou da sua taça, encheu até a borda e levou aos lábios. No mesmo instante, o falcão se jogou contra a taça e o líquido precioso caiu ao chão.Genghis-Khan ficou muito irritado. Levou a taça novamente até o filete de água e tornou a encher. De novo, antes que ele pudesse beber uma gota sequer, o falcão investiu contra sua mão, fazendo com que caísse ao chão a taça e se perdesse a água.Desta vez o impiedoso conquistador olhou para a ave e falou:Vou tornar a encher a taça. Se você a derrubar outra vez, impedindo que eu beba, você perderá a vida.Na mão direita segurando a espada mongol, com a esquerda ele tornou a colocar a taça debaixo do filete de água e a encheu.No exato momento que a levava aos lábios, o falcão voou rápido e a derrubou.Ágil como ele só, Genghis-Khan utilizou a espada e, em pleno ar, decepou a cabeça do falcão, que lhe caiu morto aos pés.Ainda com raiva, ele chutou longe o corpo do animal.E porque a taça se tivesse quebrado na terceira queda, ele subiu pelas pedras para beber do ponto mais alto do rochedo, no que imaginou fosse a nascente da fonte.Para sua surpresa, descobriu presa entre as pedras, bem no meio da nascente, uma enorme cobra venenosa. O animal estava morto há tempo, com certeza, porque mostrava sinais de decomposição. O cheiro era insuportável.Nesse instante, e somente então, o grande conquistador se deu conta de que o que o falcão fizera, por três vezes, fora lhe salvar a vida, pois se bebesse daquela água contaminada, poderia adoecer e morrer.Tardiamente, lamentou o gesto impensado que o levara a matar o animal, seu amigo.* * *Assim muitas vezes somos nós. A Providência Divina estabelece formas de auxílio para nós e não as entendemos. Pelo contrário, nos rebelamos.Por vezes, a presença de Deus em nossas vidas se faz através dos sábios conselhos de amigos. Contudo, quando eles vêm nos falar de como seria mais prudente agirmos nessa ou naquela circunstância, nos irritamos. E podemos chegar a romper velhas amizades.De outras vezes, Deus estabelece que algo que desejamos intensamente, não se concretize. Algo que almejamos: um concurso, uma viagem, um prêmio, uma festa, um determinado emprego. É o suficiente para que gritemos contra o Pai, nos dizendo abandonados, esquecidos do Seu apoio.Raras vezes paramos para pensar e analisar sobre o que nos está acontecendo. Quase nunca paramos para nos perguntar: Não será a mão de Deus agindo, para me dizer que este não é o melhor caminho para mim?Nada ocorre ao acaso. Tudo tem uma razão de ser. Você nunca se deu conta que um engarrafamento que o detém no trânsito por alguns preciosos minutos, pode lhe impedir de ser participante de um acidente mais adiante?Um contratempo à saída de casa, que lhe retarde a tomada do ônibus no momento que você planejava, pode ser a mão de Deus interferindo para que você não se sirva daquela condução, para não estar presente no acidente que logo acontece.Providência Divina. Esteja atento. Busque entender as pequenas mensagens que Deus lhe envia todas as horas.E não se irrite. Não se altere. Agradeça. A mão de Deus está agindo em seu favor, em todos os momentos, todos os dias.

(Redação do Momento Espírita)